Relação entre alimentação e preservação do meio ambiente

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Ano após ano, a agroindústria e a produção agrícola vêm quebrando recordes de produtividade. Desse modo, com o aumento da população mundial, a tendência é que a geração de alimentos, destinados a humanos e animais, cresça em um ritmo nunca antes visto e, por vezes, perigoso ao meio ambiente. Nesse cenário, é imprescindível a harmonização entre o suprimento nutritivo global e a preservação da natureza.

Nesse contexto, o desenvolvimento tecnológico das últimas décadas, contribuiu fortemente para o aumento da produtividade agroindustrial. Além disso, através de avanços científicos – principalmente os da medicina e os da nutrição -, a tecnologia trabalha em prol do aumento da expectativa de vida de humanos e do melhoramento genético de animais. Logo, gera-se grande demanda por alimentos. Dessa forma, em alguns casos, isso implica no uso de processos industrias agressivos à ecossistemas e biomas que deveriam, ao invés disso, ser preservados.

Continuando, o constante desenvolvimento agroindustrial, por um lado, garante o fornecimento mundial de produtos agrícolas e derivados destes. Por outro, em várias ocasiões, provoca a homogeneidade de plantio – monoculturas – em grandes áreas, a desertificação do solo, o êxodo rural, o desvio natural de cursos de rios via canais artificiais e, através do uso de agrotóxicos e fertilizantes, a poluição do meio ambiente.

Por fim, tendo em vista o exposto, é necessário ponderar e medir os impactos ambientais gerados pela operação de agroindústrias e pela produção agrícola, de modo a prevenir danos ao meio ambiente. Para tanto, sugere-se que o Governo Federal, através do Ministério da Agricultura, aplique medidas de fomento às atividades agropecuárias que preservem a natureza. Ademais, o Ministério do Meio Ambiente, por meio de fiscalizações rotineiras e campanhas publicitárias, pode atuar de maneira mais efetiva na aplicação da legislação ambiental vigente.

 

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1 Correção

  1. C1- essa competência contempla: vocabulário, regras de acentuação e pontuação, ortografia, separação de sílabas, usos do hífen e de letras maiúsculas e minúsculas, concordância, regência, ausência de marcas da oralidade.
    Vale lembrar que o conhecimento das regras de acentuação e do novo acordo ortográfico são essenciais. Ou seja, não vale ter erros de português e desvios gramaticais, pois isso poderá baixar bastante sua nota.
    C2- A partir dos textos complementares, o participante do Enem deve compreender a proposta da redação para desenvolver seu texto de forma coerente, e demonstrar seu repertório cultural, utilizando informações de diferentes áreas de conhecimento.
    Além disso, deve focar nos aspectos estruturais de um texto dissertativo-argumentativo em prosa: tema (assunto), tese, argumentos e proposta de intervenção.
    O ponto mais importante a ser avaliado é a habilidade de leitura e escrita do participante, ou seja, demostrar que compreendeu e definiu o recorte temático apresentado.
    C3- Nada mais importante do que saber selecionar os principais argumentos sobre o tema. Portanto, nessa parte os critérios giram em torno da argumentação, bem como da interpretação dos participantes sobre alguns aspectos do tema.

    É muito importante fazer um projeto de texto, que consiste em planejar o que vai ser escrito, que argumentos serão utilizados, o momento de apresentá-los (encadeamento de ideias).

    Além disso, a organização é fundamental para a exposição de argumentos consistentes e defesa do ponto de vista. A inteligibilidade do texto é parte fundamental dessa competência. Ela reúne a seleção de argumentos, precisão vocabular, relação entre as partes do texto e ainda, adequação do conteúdo com o contexto atual.
    C4- O principal mecanismo linguístico é a coesão utilizada para o encadeamento lógico das partes do texto.
    Portanto, entender bem os conectivos (conjunções, advérbios, locuções, preposições, etc.) e a função de cada um deles com certeza será proveitoso para deixar seu texto ainda mais coerente, além de auxiliar na construção da argumentação. Nessa competência destaca-se a estrutura lógica e formal entre as partes do texto chamada de coesão textual. Assim, a relação entre os parágrafos deve apresentar uma sequência lógica das ideias expostas.
    C5- Na parte final, e a partir dos argumentos apresentados ao longo do texto, o participante deve apresentar soluções para o que foi abordado.
    Isso tudo tendo em conta aspectos como a cidadania, os valores humanos e a diversidade cultural.
    O participante que utilizar expressões, ideias preconceituosas e incitar a violência, perde logo os 200 pontos que valem essa competência.

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