RACISMO ESTRUTURAL E NATURALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA SOCIAL NO BRASIL.

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A Constituição Federal, em consonância com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, tem entre seus princípios fundamentais a isonomia, que garante um tratamento não discriminatório entre os cidadãos. Entretanto, o que se nota ao analisar a sociedade brasileira é justamente o contrário do previsto no texto constitucional.

Alguns dados estatísticos apontam que a população negra, embora seja maioria no Brasil, representa pequena parte dos estudantes universitários. Por outro lado, quando o escopo da pesquisa é a população carcerária, os negros e pardos representam a maior fração. Isso evidencia um triste problema que foi intensificado ao longo dos anos no Brasil: o racismo estrutural.

Ademais, é importante ressaltar que a escravidão foi abolida no Brasil há menos de 150 anos, ou seja, cerca de três gerações separam o jovem negro de seus antecessores escravos. Isso mostra a posição de desvantagem nas quais essas pessoas estão inseridas, uma vez que, inevitavelmente, o cenário de desigualdade social propicia à marginalização desse grupo étnico. Por consequência, essa parte da população brasileira é estigmatizada, fato esse que intensifica ainda mais o ambiente preconceituoso e desigual vividos atualmente.

Além disso, como já exposto, outro notável problema é o baixo número de negros matriculados em universidades públicas. Isso dificulta o processo de redução da desigualdade social, uma vez que a educação é um meio capaz de transformar realidades. Nesse sentido, as políticas públicas de cotas para negros é um excelente meio de combate ao racismo estrutural.

Portanto, fica evidente que o problema no Brasil tem sua origem ainda no período colonial, no qual negros eram escravizados. Sendo assim, é de suma importância que políticas sociais, a exemplo da política de cotas,  sejam intensificadas, a fim de garantir igualdade material ao povo brasileiro, cumprindo assim o que reza a Constituição Federal.

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2 Correções

  1. Boa tarde, sou iniciante ainda porém vou deixar algumas considerações.

    Talvez seja interessante tu deixar tua redação apenas com 4 parágrafos, ainda mais se seu foco for o ENEM, eles gostam mais dessa estrutura.

    Na introdução citar o ano de criação da Constituição Federal e da Declaração Universal dos Direitos Humanos é interessante para mostrar que tu tem um aprofundamento maior a respeito de ambas informações.

    Desenvolvimento 1: dados estatísticos, quais? Para esse argumento ser válido é bom colocar o dado no texto citando sua fonte e ai sim expor tua opinião em cima.

    Desenvolvimento 2: Gostei bastante, trás uma alusão histórica e deixa bem claro teu ponto de vista.

    Desenvolvimento 3: talvez colocar um dado que comprove o baixo número de negros na universidade te dê maior embasamento, mesmo sabendo que essa é a realidade e eu tiraria a frase que fala das cotas, pois essa é tua proposta de intervenção.[

    Mais uma vez, eu deixaria 2 parágrafos de desenvolvimento e me aprofundaria mais neles e na conclusão, que ao meu ver faltou um maior detalhamento, quem vai intensificar a política de cotas, como isso pode ser feito?

    Espero ter ajudado.

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  2. Bom dia!

    Você escreve muito bem, mas precisa fazer uma redação com as normas pedidas pelo ENEM, Veja ai no meu canal modelos de redação do enem, tem que ter 30 linhas e uma introdução, desenvolvimento e intervenção. Como lhe falei, você precisa só organizar, para que ela fica com no máximo 4 paráforas e solucionar o problema na conclusão….

    Evitar também escrever palavras com final gerúndio…. ex.: palavras terminadas em ….ndo.

    Parabéns, continue escrevendo e voltarei a ver suas redações aqui…. Sucesso…

    Uma nota para sua redação se fosse correção do ENEM, valeria uns 700 pontos

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