A declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário, quanto à questão do racismo e discriminação social no Brasil. Apesar de se destacar enquanto potência econômica mundial, o Brasil ainda apresenta problemas que deveriam ficar no passado, com o que se refere ao tema.
De acordo com Augusto Cury (Escritor): “A discriminação demora horas a ser construída, mas séculos para ser destruída.” Esta frase do escritor é reforçada por uma pesquisa realizada pela ONG britânica Oxfam, qual evidencia que apenas em 2089, brancos e negros terão uma renda equivalente no Brasil. O que não surpreende, afinal, basta observar que no mercado a perspectiva de crescimento de um negro é menor que a de um branco. Também é válido lembrar que a maior parte da população em situação de pobreza no Brasil, atualmente, é negra ou parda. A desigualdade é descarada, basta observar quem ocupa cargos de poder e profissões de prestígio na sociedade brasileira.
A despeito de perante a lei todos serem iguais, ainda sim, os caminhos e oportunidades não são os mesmos. Um exemplo disso é o livro “Quem Tem Medo do Feminismo Negro?”, de Djamila Ribeiro: que narra a história da própria e as dificuldades que passou para tentar se adequar a sociedade brasileira. Deve-se lembrar que dos brasileiros formados no ensino superior, apenas 17% são negros ou pardos, diante disso é incontestável o fato do negro ser desfavorecido no país. Outro dado alarmante relacionado a temática, vem de um estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que ao analisar casos registrados entre 2005 e 2015, constatou que 71% das vítimas de homicídios no Brasil são negras.
São inegáveis os avanços ocorridos devido a políticas que pretendem promover a igualdade racial e social no país. Porém, ainda sim, as políticas aplicadas tem um efeito de longo prazo enquanto uma medida com resultados imediatos se faz necessária a respeito da problemática. Levando em consideração tudo que foi apresentado, o governo deve incentivar os projetos já existentes, além de criar intervenções que tenham como objetivo incentivar a igualdade entre raças. Investir em ensino público gratuito também se faz necessário, tendo em vista que, a maior parte dos alunos são negros ou pardos. Em conjunto todas as propostas poderiam promover uma inserção mais acelerada de minorias na sociedade brasileira.
Karinejanner
Muito boa a relação feita,mas precisa-se encontrar boas soluções de combate a estes pontos para nenhuma classe racional acabar sendo afetada.
Efetivar vias que vão além do que se trata o assunto, informações são válidas para a atenção do leitor.
Caracterizar de forma culta os problemas enfrentados por essas pessoas perante a sociedade em que se encontram. Parabéns!
Thiago De Souza Silva
Cara !
Sua redação está totalmente foda, todavia queria apenas atentar sobre a regência do verbo ter
“as políticas aplicadas tem um efeito de longo prazo enquanto uma medida com resultados imediatos se faz necessária a respeito da problemática.”
Quem tem um efeito de longo prazo ?
R: As políticas aplicadas .
Ou seja : As politicas aplicadas têm um efeito de longo prazo ….
Fora isso , parecia que eu estava lendo um artigo do O GLOBO . Parabéns !
gabrielandradehard
Redação nota 8,5 repertório mt bom com dados e citações adequadas, mas percebi um erro que está na introdução quando vc cita o Brasil como potência econômica mundial e isso está longe de ser verdade…
…………………………………………………………………… ‘_’ ;-;. !_! “_”. :-:
Kauane
Desculpa, mas o Brasil se encontra entre as 10 maiores potências econômicas mundiais atualmente. Contudo, muito obrigadaa pelo feedback.
Segue o ranking de 2018:
10 – Canadá
PIB: 1,8 trilhões
9 – Brasil
PIB: 1,9 trilhões
8 – Itália
PIB: 2 trilhões
7 – França
PIB: 2,7 trilhões.
6 – Reino Unido
PIB: 2,8 trilhões
5 – Índia
PIB: 3 trilhões.
4 – Alemanha
PIB: 4 trilhões
3 – Japão
PIB: 5,1 trilhões
2 – China
PIB: 14,2 trilhões
1 – EUA
PIB: 21,3 trilhões
Lembrando que são dados divulgados em 2018, portanto, alguns números foram alterados, porém ainda sim o Brasil se encontra em posição de uma grande potência econômica mundial.
Fonte: https://www.google.com/amp/s/www.maioresemelhores.com/maiores-economias-do-mundo/amp/