QUARENTENA OU “CARENTENA”?

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Proposta: Crônica argumentativa sobre os laços familiares colocados a prova no período de quarentena.

Nunca vou esquecer da sensação que foi acordar cedinho para ir ao colégio e descobrir que teria 5 dias de “recesso” devido à chegada do COVID-19 a Brasília. Uma parte de mim inclusive comemorou! Tadinha.

No início foi tudo flores, eu podia jurar que a quarentena ia acabar rapidinho, até que começaram a prolongar cada vez mais. Agora acho que todo mundo sabe aonde eu quero chegar: ninguém mais aguentava ficar trancado com a família dentro da mesma casa.

Na minha não demorou muito pra isso acontecer: era briga por estar sem atenção, por estar recebendo muita, por não querer fazer as milhares de tarefas domésticas que agora foram passadas para os filhos (devido ao tempo livre) etc. Isso somado ao estresse do colégio ou trabalho online transformou a minha casa numa zona de guerra!

Eu acredito que esse caos seja resultado da falta de contato humano, transformando a nossa quarentena na famosa “carentena”, um termo recentemente adotado pelos jovens nas redes sociais. É algo meio confuso de se pensar, porque estamos sempre com a nossa família, então não deveríamos sentir tamanha falta de socializar, certo? Erradíssimo!

Família é como namoro (mas não podemos terminar com familiares, então só brigamos), se o contato for muito frequente, enjoa. Não dá para criar saudade e sentir um aperto no peito querendo ver de novo, o que não é necessário na maioria das amizades, e não me perguntem o motivo, pois eu também não sei!

Assim, creio que o único jeito de se livrar dessa tensão na quarentena seria melhorando a amizade com a nossa família, mas acho que isso eu vou deixar pra depois. Talvez quando a minha irmã por fim sair de casa ou sei lá, espero ter muito tempo para pensar nisso antes de uma próxima pandemia.

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1 Correção

  1. Oiê, Malusf. Tudo certo? Poxa, curti demais sua crônica: crítica, bem-humorada e tudo oq esse tipo de texto precisa hahah
    Bom, por isso, vou me atentar somente a alguns possíveis erros ortográficos. Por exemplo:
    – Uma parte de mim, inclusive, comemorou;
    – “ninguém mais aguentava…” Acho q a conjugação do verbo aqui deve ser alterada, pois, antes, além do “agora” presente no início da frase, tem-se a sensação de que a ação em destaque ainda não é completa, portanto o “aguentava” (q dá a sensação de algo q, por motivos variados, não foi concluído) fica um pouco estranho;
    – Isso, somado ao estresse do colégio ou trabalho online, transformou
    Enfim, acho q isso. Boa sorte e até mais :)

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