Quantitativo pequeno de doações de órgãos: um problema estrutural do país?

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Tema: Desafio da doação de órgãos no Brasil

Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, “Não são as crises que mudam o mundo, e sim como reagimos a elas”. Sob tal ótica, diante da diminuta quantidade de doações de órgãos, o Brasil propende-se a respostas negativas, visto que vigora a não proatividade, por parte do Estado, e como efeito, emerge pessoas dependentes de tais elementos.

Em primeiro plano, é axiomático como a inatividade do Estado agrava o problema. Acerca disso, é válido destacar que mesmo defronte ao atual contexto, infelizmente, o governo tende a priorizar, na verdade, as extensões e alterações de leis, que já alcançam quase 200 mil normativas, segundo o ex-desembargador Liberato Póvoa. Destarte, tendo em vista que se pelo menos 30% das regras legais existentes fossem aplicadas, o panorama do Brasil seria totalmente diferente, sendo inaceitável um país portador de uma carta magna reconhecida, mundialmente, entre as mais desenvolvidas, enfrente tais adversidade no nicho da saúde.

Em consequência do supracitado, é notório o quantitativo de pacientes sem previsão de alta nas unidades de atendimento no país. Com isso em voga, pode-se observar que mesmo Pitágoras, matemático da Antiga Grécia, tendo afirmado que o mundo se trata da harmonia de contrários, o atual contexto tende a quebrar esse equilíbrio, dispondo dificuldades tanto no âmbito hospitalar, não abastecendo seus estoques fundamentais; como, familiar – que aguardam a recuperação de sua parentela. Logo, é explícito a necessidade de ações atenuantes que visem promulgar o crescimento de adeptos a doações.

Depreende-se, portanto, a premência de medidas com o fito de mitigar esse impasse. Destarte, cabo ao Ministério da Educação, por intermédio da alteração na Base Nacional Curricular Comum (BNCC), adicionar uma nova frente na matéria de Sociologia, desde a tenra idade, que tratará de difundir a importância das doações para o bom funcionamento do atual sistema de saúde do país. Quiçá, assim, tal hiato reverter-se-á, desenvolvendo uma população mais consciente e colaborativa, finalmente fazendo “jus”, deveras, àquilo que fora apregoado por Bauman.

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2 Correções

  1. Bom dia! Sua redação está Ótima. Porém, acredito que esta nova frente na matéria de Sociologia a qual você cita, não é a solução para o problema. Poderia sim contribuir mais para o futuro, porém não muito. O problema tratado na argumentação é um problema dos dias atuais, então é bom colocar uma solução para os dias em que vivemos. Para ser ensinada na matéria de Sociologia irá demorar uma geração inteira. No caso os alunos que estão no ensino médio. E essa geração adulta a qual está vivendo?! Este é o problema. A geração atual e não a futura. É um problema que tem que ser solucionado o mais rápido possível.
    Você cita também uma frase de um sociólogo e cita também o matemático pitagoras. Acredito que neste primeiro parágrafo você deveria colocar o conceito da doação de órgãos.

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  2. Bom dia, não encontrei muitos pontos para te encaminhar, mas veja:
    -No D1: última parte, vc afima que pelo menos 30% fosse aplicada, mas com base em que? Essa informação careceu muito de algumas base pq para vc 30% já seria suficiente, mas para outra pessoa leiga talvez não…
    – No D2: na minha opiniao, poderia ser menos expositivo, faltou seu argumento, pelo menos se ler apenas esse paragrafo, notara que não consiste seu pensamento nele
    Conc:
    -desnecessário o (BNCC), já que não citará mais
    – a sua finalidade está muito envolvida no detalhamento da matéria, já ouvi que tem corretor que marca como ausente, diria pra tomar cuidado
    – talvez poderia ter detalhado essa matéria q surgiria na sociologia e depois colocado que isso resultaria o bom desenvolvimento da sociedade
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    enfim, muito bom texto, com certeza uma nota elevada

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