Publicação de imagens trágicas: banalização do sofrimento ou forma de sensibilização? -UNESP

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O sociólogo Zygmunt Bauman fala em sua obra, Sociedade Líquida, sobre como a humanidade passou de relações sólidas para “conexões frágeis”, na qual a economia e o individualismo se sobrepõem às relações sociais, gerando uma massa que se importa muito com aplausos convertidos em “likes” e compartilhamentos. Isso resulta em pessoas pobres de empatia, que expõem imagens trágicas de sofrimento alheio, tornando a dor de outrem, objeto de espetáculo e especulação.

Embora seja necessário comover os internautas com as tragédias que ocorrem ao redor do mundo, publicar fotos de conteúdo cruel repetidamente, pode anestesiar o espectador, diminuindo o impacto e o poder de sensibilização que a foto teria. Como também, expõe demasiadamente, indivíduos que não deveriam ter sua imagem sendo compartilhada em escala mundial. Tomando o exemplo do menino sírio refugiado, encontrado morto na areia da praia, e a menina sudanesa em estado de quase morte com o abutre a observando. Vale salientar que eles eram apenas crianças, dentre inúmeras outras, que também foram exibidas vulneravelmente em redes sociais do mundo todo. E no tocante a isso, percebe-se a falta de empatia.

Diante do exposto, fica claro que, é fundamental encontrar equilíbrio entre a banalização e, a sensibilização das imagens compartilhadas. Publicações sem fotos agressivas e super expositoras, contendo textos explicativos apresentando a face real da calamidade e os fatos ocorridos, podem ser a saída para uma maneira mais humanizada de sensibilizar o público. Gerando o interesse genuíno em auxiliar alguém e se mobilizar diante da situação avassaladora de uma pessoa, ou até mesmo, de um país.

Desse modo, portanto, é válido lembrar que, por trás de uma fotografia trágica, há uma família, ou uma população inteira sofrendo (exemplo disso, países em constantes conflitos), que detêm o direito de serem respeitadas, receberem ajuda e sensibilização consciente. Sem terem sua dor banalizada em mídias sociais ou de notícia.

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2 Correções

  1. INTRODUÇÃO:
    ▪︎O sociólogo Zygmunt Bauman fala em sua obra, Sociedade Líquida, sobre como a humanidade passou de relações sólidas para “conexões frágeis”, na qual a economia e o individualismo se sobrepõem às relações sociais, gerando uma massa que se importa muito com aplausos convertidos em “likes” e compartilhamentos. Isso resulta em pessoas pobres de empatia, que expõem imagens trágicas de sofrimento alheio, tornando a dor de outrem, objeto de espetáculo e especulação.

    OBS:
    》Tire a vírgula depois de “obra”.
    》”Sociedade Líquida” ??? O correto é “Modernidade Líquida”. Cuidado com informações inverídicas. Ademais, colocaria o nome da obra entre aspas.
    》Cadê tua TESE ? A TESE é aquilo que vai resumir o que tu vai falar nos desenvolvimentos.
    》Ausência de CONECTIVOS para ligar as partes do seu texto. Isso causa perda de pontos na competência 4.
    》Tire a vírgula depois de de “outrem”.
    》Faltou uma conjunção antes de objeto, poderia ter colocado “em”.

    DESENVOLVIMENTO 1:
    ▪︎Embora seja necessário comover os internautas com as tragédias que ocorrem ao redor do mundo, publicar fotos de conteúdo cruel repetidamente, pode anestesiar o espectador, diminuindo o impacto e o poder de sensibilização que a foto teria. Como também, expõe demasiadamente, indivíduos que não deveriam ter sua imagem sendo compartilhada em escala mundial. Tomando o exemplo do menino sírio refugiado, encontrado morto na areia da praia, e a menina sudanesa em estado de quase morte com o abutre a observando. Vale salientar que eles eram apenas crianças, dentre inúmeras outras, que também foram exibidas vulneravelmente em redes sociais do mundo todo. E no tocante a isso, percebe-se a falta de empatia.

    OBS:
    》Antes de começar a argumentar você deve criar um TÓPICO FRASAL, ou seja, uma frase que vai resumir o que você vai falar nesse parágrafo de desenvolvimento, mas ele tem que está ligado com a tese.
    》Tire a vírgula depois de “repetidamente” .
    》Tire a vírgula depois de “demasiadamente”.
    》Tire a vírgula depois de “refugiado”.
    》Esse teu exemplo tá muito solto, pegue só um exemplo pra não ficar muitas informações no seu texto.
    》Tire a vírgula depois de “praia”, só tem vírgula antes do “e” quando o “e” tiver sentido de “mas”.
    》Ao logo do seu texto percebe-se a escassez de conectivos. Cuidado.

    DESENVOLVIMENTO 2:
    ▪︎Diante do exposto, fica claro que, é fundamental encontrar equilíbrio entre a banalização e, a sensibilização das imagens compartilhadas. Publicações sem fotos agressivas e super expositoras, contendo textos explicativos apresentando a face real da calamidade e os fatos ocorridos, podem ser a saída para uma maneira mais humanizada de sensibilizar o público. Gerando o interesse genuíno em auxiliar alguém e se mobilizar diante da situação avassaladora de uma pessoa, ou até mesmo, de um país.

    OBS:
    》Tire a vírgula depois de “fica claro que”.
    》Tire a vírgula depois de do “banalização e”.
    》Teu parágrafo tá muito pequeno e não tem conectivos.
    》Cadê o teu exemplo pra comprovar o que tu fala?

    CONCLUSÃO:
    ▪︎Desse modo, portanto, é válido lembrar que, por trás de uma fotografia trágica, há uma família, ou uma população inteira sofrendo (exemplo disso, países em constantes conflitos), que detêm o direito de serem respeitadas, receberem ajuda e sensibilização consciente. Sem terem sua dor banalizada em mídias sociais ou de notícia.

    OBS:
    》”Desse modo, portanto” não ficou tão legal, substitua por “infere-se, portanto”.
    》Tire a vírgula depois de “lembrar que”.
    》Conclusão não é local de colocar exemplos, isso é nos desenvolvimentos.
    》Não respondeu a todos os quesitos necessários:
    1) O que fazer ?
    2) Quem fazer ?
    3) COMO fazer ? (Detalhe)
    4) Qual a finalidade?
    》A conclusão tem o papel de resolver os problemas citados nos desenvolvimentos.

    NOTA:
    C1: 120
    C2: 120
    C3: 120
    C4: 80
    C5: 80
    TOTAL: 520

    No geral sua redação ficou boa, apenas preste mais atenção em alguns detalhes, como: usar conectivos e amarrar mais as ideias que você traz pra não deixar soltas. Qualquer coisa estou à disposição, se quiser pode me mandar mensagens no WatsApp: (82) 981435224, gosto de ajudar as pessoas com redação, inclusive, ensino a algumas. Estou a sua espera e a de quem tiver gostado da minha correção:)

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  2. Olá, boa noite! Espero que esteja bem na medida do possível. Gostei bastante da sua redação, escreve muito bem, aliás.
    Gostaria somente de fazer alguns apontamentos, se me permite.

    Na introdução:
    – No começo, acredito que a distribuição dos períodos entre as vírgulas ficaria melhor de outra forma.
    Explico: “O sociólogo Zygmunt Bauman fala, em sua obra Sociedade Líquida, sobre como a humanidade passou de relações sólidas para “conexões frágeis”, onde a economia e o individualismo se sobrepõem as relações sociais, gerando uma massa que se importa muito com aplausos convertidos em likes e compartilhamentos.”
    Dessa forma, a leitura ficaria mais fluída. Além disso, troquei o “na qual” por “onde”, aparenta ser melhor, não? Daria: 180.

    – No Desenvolvimento I:
    Você pontuou muito bem e deu ótimas argumentações. Novamente, apenas a pontuação durante os períodos ficou um pouquinho desconexa.
    Explico: “Embora seja necessário comover os internautas com as tragédias que ocorrem ao redor do mundo, publicar fotos de conteúdo cruel repetidamente pode anestesiar o espectador, diminuindo o impacto e o poder de sensibilização que a foto teria. Como também expõe demasiadamente indivíduos que não deveriam ter sua imagem sendo compartilhada em escala mundial. ”
    Há, no original, excesso de vírgulas. E isso tira, em certa medida, o sentido presente na sua argumentação. Extremamente coerente em relação ao tema, você cita nesse primeiro desenvolvimento justamente aquilo que é questionado: a publicação de fotos trágicas, e, por certo, a falta de sensibilidade de quem as publica. Daria: 160.

    – No Desenvolvimento II:
    Aqui, o mesmo equívoco. A distribuição das vírgulas durante a exposição.
    Explico: “Diante do exposto, fica claro que é fundamental encontrar equilíbrio entre a banalização e a sensibilização das imagens compartilhadas. Publicações sem fotos agressivas e super expositoras, contendo textos explicativos apresentando a face real da calamidade e os fatos ocorridos, podem ser a saída para uma maneira mais humanizada de sensibilizar o público. Gerando, assim, o interesse genuíno em auxiliar alguém e se mobilizar diante da situação avassaladora de uma pessoa, ou até mesmo de um país.”
    Há aqui novamente o excesso de vírgulas. Você pontua muito bem, contudo, sugiro que tente, em algumas frases, estender a vírgula, deixe-a mais longa. Ao seu texto, cairia como uma luva! Argumentação muito bem contextualizada e coerente, é visível a ligação desta argumentação com a presente no D1. Daria: 160.

    – Na conclusão:
    Aqui, acredito que o conectivo no início não é necessário. Causa redundância e polui seu texto. Parabéns pela coerente exposição da problemática, por fim, penso que ficaria melhor da seguinte maneira:
    “Portanto, é válido lembrar que, por trás de uma fotografia trágica, há uma família, ou uma população inteira sofrendo – um exemplo disso são países em constantes conflitos -, que detêm o direito de serem respeitadas, receberem ajuda e sensibilização consciente, sem terem sua dor banalizada em mídias sociais ou de notícia.”
    Quando for comentar, coloque um traço (não na extensão de um travessão, algo como um hífen), é mais sútil que os parênteses. Só tome cuidado com sua separação de períodos, se for continuar expondo o pensamento, não use um ponto final, use uma vírgula. Daria: 160. (Por ser referente a UNESP, caso fosse padrão ENEM, faltaria sua proposta de intervenção e diminuiria sua nota consideravelmente.)

    Dou, por fim, 180 pontos pela gramatica. Apenas alguns erros de construção de períodos.
    Sendo assim, sua nota final seria: 840! Desde já, ótima noite e bons estudos.
    PS: Se gostou, me segue. Sou novo na plataforma, KKK. (famigerado faz a boa aí)

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