Todos os cidadãos brasileiros realmente têm acesso à saúde? Apesar de essa pergunta aparentar ter uma resposta óbvia, é necessário atentar ao seu real significado. Embora haja um sistema de saúde pública (SUS) que atenda à população, os casos de IST’s (infecções sexualmente transmissíveis) no Brasil aumentam a cada ano, principalmente entre os jovens. Desse modo, essa problemática é prejudicial ao país, sendo a desigualdade social e a falta de educação sexual nas escolas, fatores agravantes dessa problemática.
Em primeira análise, deve-se salientar que nem todas as pessoas possuem as mesmas oportunidades, no Brasil. De acordo com os dados de 2020 do IBGE, o Brasil é o nono país mais desigual do mundo. Visto isso, existem muitas pessoas que não são “agraciadas” com a oportunidade de ter um atendimento médico, mesmo que a saúde seja um direito constitucional. Sob essa perspectiva, o filme brasileiro “Ai que vida!”, narrado no interior nordestino, mostra em uma de suas cenas, uma criança falecendo na porta do hospital por não haver profissionais para atendê-la. Assim, a precariedade da saúde pública brasileira deve ser trabalhada urgentemente.
Em segunda análise, é fundamental entender a forma com que a falta de educação sexual causa um impacto nessa situação. Há muito interesse por parte dos jovens na questão sexual, e por falta de instrução apropriada, acabam procurando sanar suas dúvidas por conta própria, e na maioria das vezes, recorrem a pornografia, que tende a incentivar práticas que contribuem para a proliferação de IST’s, como relações sexuais sem preservativo. Visto isso, é importante que os profissionais da educação deixem de enxergar a sexualidade como um tabu e se disponibilizem para instruir corretamente os jovens.
Com base nos aspectos analisados, conclui-se que é de extrema urgência a atuação dos Ministérios da saúde e da Educação, para realmente democratizar a saúde no Brasil. Enquanto o primeiro Ministério deve certificar que haja atendimento médico a todos os cidadãos, garantido infraestrutura e profissionais qualificados nas unidades de atendimento, o segundo deve promover palestras sobre sexualidade nas escolas e dar formação correta sobre o assunto aos profissionais da educação. Tal ação diminuirá os casos de IST’s no Brasil e garantirá que todos os cidadãos verdadeiramente tenham acesso à saúde.
Oi, sou estudante, mas tenho certa experiência em relação à redação, então vou passar algumas dicas que aprendi durante os dois anos de cursinhos.
Primeiro, evite começar a redação com perguntas, pois, isso desclassifica o seu texto como dissertativo argumentativo. Além disso, acrescente um repertório de abertura logo na introdução; isso pode ser uma alusão histórica, filme, literatura, citação ou algum pensamento filosófico/sociológico.
É importante verificar os operadores argumentativos; “em primeira análise” não é validado no primeiro desenvolvimento, opte por usar “diante do exposto” ou “diante desse cenário”. Também adicione repertórios socioculturais nos seus desenvolvimentos, pois, a falta deles condicionará a um nível baixo na competência 3. Além disso, nos desenvolvimentos, inicie o período com a sua tese que foi introduzida primeiramente na introdução (no seu caso, foi: desigualdade social e a falta de educação sexual nas escolas).
Na conclusão, é preciso iniciar com um operador específico, como: “portanto”. Atente para especificar os cinco elementos básicos: agente, ação, modo-meio, detalhamento e efeito. No caso da sua redação, não foi especificado o modo-meio e o detalhamento, por isso, a conclusão ficou incompleta.
Não posso determinar a sua nota em cada competência, mas percebe-se que a sua redação tem um bom conteúdo, mas precisa ser mais objetiva e atender a esses critérios que citei anteriormente.
diegohpinheiro
competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa. nota 160
Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. nota 160
Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. nota 200
Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. nota 200
Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. nota 120
sua redação ficou muito boa, porém é bom se atentar ao uso da vírgula e em usar todos os operadores na conclusão
Pietra2008
Olá, Larah! Eu sou aluno, mas vou tentar ajudar.
Eu gostei muito do tema, algo que realmente é considerado um tabu, e precisa mudar. É possível encontrar alguns erros gramaticais no seu texto, mas são bem raros.
Não achei que você saiu do tema, e sua proposta de intervenção é boa. Talvez seja interessante colocar mais repertório no seu D2, mas no geral, seu texto ficou muito bom!
C1 = 160
C2 = 180
C3 = 200
C4 = 200
C5 = 180
Nota final: 920