No filme “Duna” a sociedade que vive em um planeta de clima desértico criou trajes que reutilizam a água presente no suar para beber, isso como método de sobrevivência em um local inóspito. Essa realidade não se afasta da vivida no Brasil. Isso pelo falto de haver uma insuficiência legislativa que não controla o uso da água, principalmente pelo setor agropecuário, causando a racionalização e escassez deste bem, necessário para a vida.
Por essa perspectiva, a carência de água é gerada pela falta de monitoramento desta pelo aparelho do Estado. Assim sendo, como apresentado pelo site de notícias do G1, 70% da água doce tratada é utilizada de modo indevido pelo setor agropecuário, revelando que essa prática econômica contribui em grande escala para a escassez. Portanto, é perceptível que a insuficiência de fiscalização e legislação agrava este problema.
Como resultado, a população sofre com a falta e racionamento de água. Contudo, como diz a Constituição de 1988, o cidadão tem o direito a garantia à vida, sendo a água uma parte deste benefício. Porém, isto não é aplicado na realidade brasileira, como explica o sociólogo Gilberto Dimenstein, em sua teoria “Cidadão de Papel”, nem sempre os direitos concebidos pelos documentos oficiais são cumpridos, criando uma realidade em que os indivíduos são amparados pelo Estado apenas no papel. Desse modo, o acesso a água limpa é garantida pela Magna Carta, contudo, este direito é violado, podemos perceber isso quando há racionamento da água, ou mesmo quando há relatos de pessoas em privação de água potável. Logo, é evidente a necessidade de proteção a água, para garantir o direito do indivíduo.
À vista disso, medidas são necessárias para resolver o impasse. Destarte, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) deve produzir áreas de fiscalização hídrica no setor agropecuário, obrigando o uso consciente e sustentável da água, isso por meio de um projeto de lei entregue a Câmara dos Deputados, que criará agentes fiscalizatórios e consequentes punições aos infratores através de multas. Espera-se assim, que com essas medidas a escassez de água seja evitada.
Nathy13
Olá!
No desenvolvimento 1, você poderia ter desenvolvido mais o seu argumento, não ficou claro como o uso da água pelo setor agropecuário se conecta com a falta de fiscalização.
O seu desenvolvimento 2 está expositivo e muito longo, o que deixou o parágrafo bem confuso.
A sua proposta de intervenção está boa, só senti falta da finalidade da proposta.
C1- 160
C2- 160
C3- 160
C4- 160
C5- 160
ababababa
D1: Poderia ter desenvolvido mais como o mau uso da água pelo setor agropecuário se conecta à falta de fiscalização.
D2: O que você quis dizer faz sentido, mas ficou confuso. O modo como está exposto é redundante e muito longo. A sugestão é ler mais redações nota 1000, pra pegar bem a estrutura :)
Intervenção: Faltou o detalhamento de um dos agentes (quem, o que, como e porque)
Ainda assim, houveram alguns desvios referentes à virgula, o uso dos “desses”, “esses” e etc, além de que não se usa primeira pessoa em redação do ENEM.