Segundo o G1, dos 2 milhões de casos de autismo no país, apenas 488 estão matriculados no ensino superior. De acordo com a Constituição Federal, artigo 208, é dever do Estado ”garantir a educação a todos e atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino público”. Sob esse aspecto, é notável empecilhos que impedem a inclusão educacional da pessoa autista juntamente a aceitação social, o que prejudica um melhor desenvolvimento intelectual e societário necessário para toda a vida deste. Nesse sentido, convenhamos analisar as causas para essa problemática, sendo elas, a falta de conscientização sobre o transtorno pela maioria da população e a falta de profissionais especializados.
Em primeiro lugar, é importante ressaltar a falta de conscientização da população como desafio na solução desse problema. De acordo com Paulo Freire, filósofo brasileiro, “A inclusão acontece quando se aprende com as diferenças e não com as igualdades”. Analogicamente, nota-se uma deficiência no que tange a compreensão por parte das pessoas neurotípicas do Transtorno do Espectro Autista e as dificuldades que os indivíduos portadores possuem, o que acaba gerando preconceitos contra os autistas e a não aceitação destes em vários meios sociais. Logo, é inegável a importância da consciencialização desse assunto para que ocorra uma maior inclusão e consequentemente uma melhora no desenvolvimento do possuidor do espectro.
Outrossim, convenhamos analisar a falta de profissionais especializados que são de suma importância para sua integração educacional. Criado pela Organização das Nações Unidas, é celebrado anualmente o Dia Mundial do Autismo em 2 de abril. A data remete à luta para a inserção das pessoas com o transtorno nas escolas, no mercado de trabalho e nas relações sociais. Em conformidade, um dos combates às dificuldades enfrentadas que ainda se fazem presentes é a escassez de especialistas que acompanhem os portadores do espectro nas escolas, sendo eles responsáveis para evitar complicações que possam surgir e ajudar na maior absorção de conhecimento. Sendo assim, a presença de um profissional se faz relevante na inclusão dos autistas no meio educacional, e como consequência disso, também há o aumento da conscientização.
Portanto, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Como solução é preciso que o Ministério da Educação promova palestras nas escolas por meio de especialistas no assunto afim de informar os jovens sobre o transtorno e ajudar na convivência destes com uma pessoa autista. Ademais, é necessário que as escolas busquem por profissionais que auxiliem os indivíduos com TEA regularmente até que ele atinja seu desenvolvimento propício. A partir dessas ações, espera-se promover a construção de uma sociedade melhor e inclusiva.
madu_barbosa
oie, sou a madu
Seu repertório tá muito extenso, se você conseguir colocar em 30 linhas vai ficar muito cansativo para ler e isso pode implicar na sua nota.
achei uma boa redação em sentido geral, continue praticando.
você tem algumas virgulas puladas, trouxe o tema certinho, teve um bom desenvolvimento, a conclusão excelente melhor que os outros aspectos.
parabéns, bjoo
Cris_cruz03
Primeiramente, antes mesmo de começar a ler sua redação, me veio a mente se você conseguiria escrevê-la em 30 linhas, pois está muito extensa… Então pense nisso quando for escrever (recomendo até escrever no papel antes, assim já treina pro ENEM)
Mas enfim, a sua introdução está boa, com projeto de texto. Trouxe repertório, deixou sua tese bem clara: “sendo elas, a falta de conscientização sobre o transtorno pela maioria da população e a falta de profissionais especializados”.
Os desenvolvimentos também estão ótimos, com repertório nos dois.
Conclusão também impecável, com todos os 5 elementos exigidos.
Não tenho certeza da nota, mas acredito que fique próximo a isso:
C1: 160 (achei algumas frases longas e sem vírgulas)
C2: 200
C3: 200
C4: 200
C5: 200
Total: 960
Espero que eu tenha lhe ajudado e bons estudos! :)