O progresso de acordo com o senso comum é sinônimo do ato de acumular patrimônio material. Fato observável no cotidiano brasileiro em que o nosso objetivo de vida tornou-se acumular dinheiro. Diante disso, muitos empresários optam por diminuir a durabilidade de seus produtos para que os mesmos consumidores retornem em seus estabelecimentos em um tempo reduzido. De acordo com Oscar Wilde, escritor, poeta e dramaturgo britânico, “a insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação”. Logo, a sociedade brasileira deve posicionar-se diante do pensamento de que o lucro é mais importante do que a vida.
Em primeira análise, um consumismo desenfreado por produtos que cada vez mais possuem uma diminuição de suas vidas úteis, acarreta, no mínimo, em problemas. Entre eles os que se destacam são os ambientais, visto que mais da metade das cidades brasileiras descartam o lixo de modo incorreto, de acordo com estudo publicado pela revista Galileu. Nesse cenário, o lixo produzido normalmente é descartado no oceano, destruindo floras aquáticas e contribuindo para a poluição das águas. Além, é claro, de todo o desmatamento para que determinado produto seja produzido em larga escala.
Cabe salientar que a má qualidade do ensino brasileiro, encontrando-se na posição 88 no “ranking” da qualidade de educação, segundo dados da Unesco, contribui ao consumismo, visto que muitos desconhecem as consequências ambientais que determinados atos seus causam. Outrossim, a mídia privada nada faz quanto a isso, já que é paga para divulgar os produtos de má qualidade. Então, medidas alternativas devem ser tomadas de imediato para que façamos o verdadeiro progresso.
Cabe, portanto, ao governo investir em mídias comunitárias, para que ONGS possam ser divulgadas. Deve-se, também, disponibilizar verbas às escolas com o objetivo de uma conscientização geral da população. Além disso, deve haver fiscalização mais rígida para a aplicação do Código de Defesa do Consumidor, que garante ao consumidor o conhecimento da durabilidade do produto que será comprado. A soma desses atos corrigiriam nossos erros, pois de acordo com Confúcio, pensador e filósofo chinês, “não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros”.
jessica51
Olá! Você escreveu bem, não encontrei erros gramaticais e a leitura é bem clara e objetiva, porém, na conclusão percebi que não respondeu todas as perguntas que una conclusão pede. Que são: agente, ação, como e para que. Fora isso, sua redação ficou ótima. Parabéns! continue praticando.
Yago42409
Oi, sua redação ficou bem escrita, na conclusão a palavra Governo tem inicial maiúscula, não coloque a palavra sem seu complemento, no caso Governo Federal, e uma dica que eu dou é detalhar o agente, nesse caso: Governo Federal – instância máxima do poder executivo -, aí já pode seguir normalmente. Faltou você apresentar o meio como será feitas essas ações, lembra sempre das 4 perguntas da Proposta de Intervenção, Quem vai fazer? O quê vai fazer? Como vai fazer? E pra quê? Boa sorte e bons estudos.