PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL BRASILEIRO

O Museu Nacional do Rio de Janeiro, fundando em 1818, preservava importantes materiais para estudos como fósseis, vasos e pinturas. Entretanto, três meses após completar 200 anos, o prédio em que localizava-se pegou fogo e consequentemente extinguiu todas as obras. Nesta análise, infere-se os motivos à degradação dos edifícios não serem revertidos e as consequências que atingem a sociedade. Logo, o Brasil é desafiado a preservar seu patrimônio histórico cultural para valorizar e continuar projetos engajados neles.

É perceptível, primeiramente, como muitos patrimônios não recebem manutenções com o passar dos anos. É notório, os incêndios ocorridos em 2018 e 2019 no Museu Nacional e na Catedral de Notre-Dame, em Paris, consecutivamente, poderiam ser impedidos. Todavia, os acontecimentos são exemplos da ignorância politica e abandono do que resta do passado, considerando o valor histórico e cultural desses monumentos. Assim, segundo Raul Lores, repórter da Folha São Paulo, os órgãos devem preocupar-se com investimentos a longo prazo, essa medida reverteria o deperecimento dos patrimônios tombados ou preservados.

Consequentemente, a comunidade global é afetada pela perda de patrimônios. Em geral, os edifícios antigos são cuidados para manter a memória histórica e servem como atração turística, centros científicos e hospitais. Nessa ótica, as construções responsabilizam-se pelo desenvolvimento da sociedade ao impulsionarem economia, educação e saúde e quando deixam de existir desvalorizam o meio em que estavam inseridas. Dessa maneira, o Decreto – Lei nº 25 demonstra a importância da restauração e zelo aos patrimônios, desde 1937, mas é lamentável o fato de na prática seguir com pouca aplicação.

Urge-se, portanto, medidas de preservação do patrimônio histórico cultural brasileiro que valorizem os planos interligados aos mesmos. Os governos estaduais, em parceria com as secretarias da cultura, devem impulsionar a preservação e não o tombamento dos edifícios antigos por meio de decretos de regulamentação. Dessa forma, as manutenções no interior dos mesmos serão aplicáveis para que não aja degradação e prejuízos na construção. Somente assim, o governo zelará pela organização histórica cultural impedindo repetir episódios como o triste incêndio no Museu Nacional.