O filósofo brasileiro Raimundo Teixeira Mendes em 1889, adaptou o lema “ordem e progresso” tanto para a bandeira do Brasil como também para a nação que na atualidade vem enfrentando inúmeros empecilhos que impedem o seu desenvolvimento. Infelizmente, o preconceito linguístico e seus efeitos em discussão representam um dilema que impede a ideia do lema nacional. Com isso, é necessário entender as causas que protagonizam essa questão, a saber: o desconhecimento e desigualdade social.
Nesse contexto, a desinformação populacional gera o sentimento de superioridade entre a diversidade cultural. De acordo com o escritor Peter Drucker, “a informação ao possibilitar o conhecimento, é um dos principais recursos estratégicos que visa o progresso coletivo” . Todavia, é inegável que uma expressiva parte da sociedade se acha superior a um determinado grupo por se diferenciar na maneira de se comunicarem, originando o preconceito e marginalização por essa diversificação na fala. Logo, não entender que a variedade linguística não caracteriza informalidade no cotidiano causa a exclusão e deterioração na esfera global.
Outrossim, a disparidade entre as classes sociais viabiliza a problemática. Segundo o filósofo Adam Smith “se há propriedade, a desigualdade, para um muito rico existe no mínimo quinhentos pobres, e a riqueza de poucos presume da indigência de muitos”. Partindo dessa analogia, é visível que as oportunidades não alcançam a todos com a mesma intensidade, assim como a universalização da educação é uma teoria que é impedida de ser concretizada pela falta de estrutura das escolas públicas. Com efeito, uma parcela da população é segregada pelas classes privilegiadas ao não possuir o mesmo conhecimento gramatical em seus diálogos do que é proposto pela norma culta, aumentando ainda mais a desarmonia no corpo social.
Tendo em vista os argumentos supracitados, é dever do Ministério da Educação – que em seu papel de moldar o cidadão por meio do conhecimento – por intermédio de palestras educativas e informativas nas instituições de ensino público e privado, pautar a importância de respeitar as diferentes maneiras de linguagem e em conjunto implantar princípios aos professores da área de linguagens que devem ensinar aos alunos a valorizar outras formas que diferem da norma culta. Ademais, o governo carece em aumentar os investimentos para uma melhor infraestrutura no ensino público, visando diminuir essa disparidade educacional entre estudantes de ensino carecido e geral. Assim, a problemática será abolida na nação.
EdilainePadua
Boa noite, estou iniciando, mas ao meu parecer a introdução foi clara e a tese bem colocada o desenvolvimento seguiu com uma escrita fluente e coesa a conclusão obedeceu todos os requisitos, tinha o agente, o meio para realizar as ações. Porém o último parágrafo para o encerramento da conclusão deixou a desejar, pois com o nível da redação é alto acredito que o último parágrafo poderia ser diferente. Mas no todo ficou excelente.
Cleizianny
1ª competência (Domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa): 160 pontos
2ª competência (Compreensão da proposta de redação e aplicação de conceitos): 170 pontos
3ª competência (Seleção, organização e interpretação de informações e argumentos): 180 pontos
4ª competência (Seleção, organização e interpretação de informações e argumentos) : 170 pontos
5ª competência (Elaboração de proposta de intervenção): 190 pontos
Total de 870 pontos, sua redação está ótima