Possíveis ações de combate ao sedentarismo infantil no Brasil

Amarelinha, pega-pega ou pular corda, brincadeiras antes essenciais no repertório das atividades infantis, mas que na atual sociedade é vista com menor frequência dia após dia. A falta dessas atividades vem trazendo problemas notáveis para a saúde da população mais jovem, dentre estes, o sedentarismo infantil, visto que a preferência de ficar em frente a um celular no conforto de casa, é bem mais agradável ao invés de uma brincadeira ao ar livre.

Nota-se que, as frequentes inovações da tecnologia vêm chamando muito mais a atenção das crianças e dos adolescentes do que atividades que antes eram essenciais para a rotina desse público. Devido a comodidade e facilidade com que se tem tudo com apenas um aparelho eletrônico, junto a falta de exercícios físicos, temos cada vez mais crianças entrando no grupo de sedentarismo. De acordo com informações da The Infant and Kind Study ( IKS ), pesquisa feita por parceria entre Nestlé e IBOPE, quase 50% das crianças entre 10 a 12 anos são sedentárias.

Por conseguinte, este sedentarismo na fase de desenvolvimento trás diversas consequências que virão a calhar na idade adulta. Um grande exemplo disto seria o filme Wall-e, onde, num futuro diatópico a população aguarda o retorno para a terra, porém, percebemos que devido a comodidade da tecnologia oferecida a eles, toda uma população esta sedentária e acima do peso, não conseguindo ao menos andar com seus próprios pés. Por certo, além do físico, há diversas doenças que podem certamente aparecerem ao passar dos tempos afetando mais gravemente a saúde.

Dessa forma, vê-se a necessidade da intervenção do ministério da saúde junto da mídia, por meio de propagandas, palestras e anúncios, a criação de programas de encontro para jovens e crianças para incentivar a movimentação e exercícios, para que assim cresçam como uma sociedade mais consciente da importância do cuidado da saúde desde sua infância.