Populção hodierna em meio a precariedade do saneamento básico

Consoante ao pensamento do sociólogo Émile Durkheim, a sociedade é um organismo vivo e demanda de uma coletividade em detrimento do individual, a qual deve ser analisada sistematicamente em conjunto. Contudo, essa premissa não é observada na sociedade hodierna, uma vez que países emergentes, como o Brasil, enfrentam dificuldades no que se trata do saneamento básico para a população. Tal problemática é evidenciada não só pela desigualdade social, mas também, pela ineficiência de políticas públicas. Portanto, medidas devem ser tomadas com o intuito de mitigar o problema em questão.

Em primeiro plano, vale ressaltar que a desigualdade social é bastante evidente nos dias atuais. Em meados do século XVIII, surgiu um sistema econômico conhecido como Capitalismo, o qual visa a obtenção de lucros e faz com que a discrepância de renda aflore cada vez mais. Enquanto bairros luxuosos apresentam condições de vida e benefícios que extrapolam as necessidades humanas, outra parte da população não têm acesso ao menos ao saneamento básico, fazendo com que haja dificuldade na realização de tarefas diárias como lavar roupa e preparar os alimentos, acarretando em inúmeros problemas para as pessoas. Tal cenário torna mais perceptível a indispensabilidade de atos para revertê-lo.

Outrossim, é importante salientar que a ineficiência de políticas públicas interfere em diversos âmbitos sociais, incluindo a saúde publica, intensifica situações vivenciadas por uma boa parte da população. Um importante personagem que retrata a vida precária de serviços básicos é o Jeca Tatu, criado pelo escritor Monteiro Lobato, o homem tem uma doença intensificada pela precariedade de higiene chamada Ancilostomose, popularmente conhecida como \”Amarelão\”. Essa e demais doenças são contraídas nesse meio de descaso com os habitantes, sendo necessárias ações para reverter o cenário vigente.

Desarte, a partir dos elementos observados, analisando a desigualdade social e a ineficiência das políticas públicas, nota-se a interferência dos mesmos no que diz respeito ao saneamento básico para todos, sendo assim, medidas devem ser sancionadas a fim de reparar e conter os danos. Posto isso, as escolas, como formadoras de senso crítico, devem mostrar as diferenças entre as realidade, através de palestras, para que os jovens cresçam conscientes das realidades mundanas e sejam formados seres que reivindicam os direitos. Já o Governo, que segundo Aristóteles é responsável pelo bem estar social, deve investir nos cuidados básicos com a saúde, através do remanejamento de verbas, com o fito de que seja garantida melhora na vida da população. Assim será alcançado o modelo social proposto por Durkheim.