Pessoas desaparecidas no Brasil

No filme “It a coisa” é retratado a investigação incessante de um grupo de amigos para encontrar respostas relacionadas ao crescente número de desaparecidos na sua cidade. Nesse contexto, tal cenário assemelha-se a realidade brasileira, uma vez que, há indivíduos que buscam desesperadamente por seus entes queridos. Desse modo, tal conjuntura é um problema social que precisa ser solucionado. Logo, torna-se preciso analisar a causa dessa situação e como a ineficiência estatal corrobora.

A priori, é válido ressaltar que diversas podem ser as razões para o desaparecimento de pessoas. Dentre as quais, destacam-se problemas relacionados ao âmbito familiar pois, o indivíduo pode ver no sumiço uma forma de fugir da realidade angustiante. Para ilustrar, na série o “fim da porra do mundo” estreada na Netflix apresenta dois jovens que resolvem fugir de casa por conta de problemas no convívio familiar e seus pais passam a procurá-los. Além disso, a criminalidade revela-se como causador pois, pode estar relacionada com sequestro de pessoas que com a intensa exposição na internet têm se perpetuado.

Em segunda análise, É lícito postular que a atual conjuntura é corroborada pela ineficiência do estado. Pois, Segundo o contratualismo Hobbies o estado é o responsável pela segurança da população. No entanto, o Brasil segue contrária a essa afirmativa. Prova disso, é a existência de apenas uma delegacia especializada em desaparecimentos de crianças a (SICRIDI) o que apresenta-se desproporcional ao crescente número de casos. Além disso,o governo brasileiro criou um “site”para facilitar o encontro das pessoas, contudo não é amplamente divulgado sendo desconhecido da maioria da população. Logo, a dificuldade de localizar essas pessoas persiste.

Mediante o exposto, é perceptível que o desaparecimento de pessoas deve ser erradicado. Para tanto, é preciso que o Governo Federal por meio das instituições de segurança invista massivamente em mecanismos de proteção à pessoa para que seja evitado ações criminosas que geram desaparecidos. Ademais é necessário que o Ministério da saúde proponha aos municípios visitas periódicas de agentes sociais aos lares visando identificar possíveis transtornos e auxiliar para que seja evitada a fuga. Dessa maneira, o retratado em “it a coisa” não será uma realidade brasileira.