Os problemas das epidemias e suas consequências sociais

Desde o inicio da humanidade a questão das epidemias são tratadas. Doenças conhecidas como varíola, cólera, malária, lepra, tiveram um grande marco desde a existência do ser humano na terra. Mas, afinal, o que é uma epidemia? A epidemia é um aumento excessivo e anormal da disseminação de alguma doença. Pode ser chamada de pandemia nos casos em que a propagação se estende para mais de um pais ou continente.

A primeira vacina foi criada por Edward Jenner, no século XVIII, contra a varíola. Esta forma de imunização ativa salva milhões de vidas todos os anos, principalmente crianças. Sempre existiram pessoas que não acreditavam fielmente na eficácia da vacina e, muitas delas, julgavam prejudicar o sistema imunológico de seus filhos. Com isso, surgiu um movimento- acredita-se que em meados de 2000- chamado “movimento antivacina”. Os defensores deste movimento defendem os argumentos pautados anteriormente. A Organização Mundial da Saúde (OMS), alega que essa decisão dos pais não é pessoal, mas é uma questão que interfere na saúde mundial. A vacina previne cerca de 2 a 3 milhões de mortes por ano. Na mesma época em que surgiu esse movimento, doenças como caxumba e sarampo voltaram a se propagar. Ou seja, é por ai que doenças já erradicadas voltam a assombrar novamente e, pelo mesmo caminho, novas doenças surgem.

Outros fatores que contribuem para volta de epidemias é a falta de saneamento básico e falta de higiene. Segundo o jornal de notícias G1, cerca de 50% da população não possui tratamento de esgoto. A peste bubônica, mais conhecida como peste negra, foi a maior epidemia da história do mundo, causando 25 milhões de mortes em 5 anos. Esta doença tem como transmissor o rato, que fica hospedado em esgotos. Na época da peste negra, o saneamento era muito precário- o que foi um aspecto que fez com que a doença tenha sido espalhada tão rapidamente. Conforme a Lei Federal do Saneamento Básico, todos tem direito a água tratada, coleta de esgoto e limpezas urbanas. Entretanto, não é isso que vemos. Em virtude disso, epidemias como essa podem propagar-se novamente.

Finalmente, devemos tomar alguma atitude. Alertar os pais que as crianças devem ser vacinadas, por bem próprio e mundial, através de campanhas públicas e palestras de conscientização, mostrando as consequências que podem causar a longo prazo. Fazer uma petição ao poder Executivo do governo para ampliar o saneamento básico e coletas de esgoto, principalmente em lugares mais pobres e humildes, que são mais propensos a disseminações. Deste modo, as epidemias, aos poucos, não irão mais existir.