OS PERIGOS DAS FAKE NEWS NA ERA DA INFORMAÇÃO EM QUESTÃO NO BRASIL

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   No Período Varguista, quando Getúlio Vargas elaborou o Plano Cohen, um falso artigo com as premissas de que comunistas queriam desestabilizar a ordem e tomar posse do poder e a notícia foi disseminada, promovendo caos social e usada pelo presidente para impor a sua ditadura. Nessa conjuntura, no Brasil, o impasse das notícias falsas condicionada com a cibercultura é notoriamente preocupante, tendo-se, hodiernamente, maledicências em relação às estruturas sociopolíticas e entre outros assuntos muito divulgados em redes sociais, sites e, inclusive, jornais. Com isso, faz-se imperioso coibir tanto a coação dos indivíduos quanto o descaso dos mecanismos midiáticos,  fatores que são determinantes para a sustentação dessa chaga moderna.

   A princípio, é relevante questionar sobre a facilidade com que os usuários são manipulados na era da “pós-verdade”. De acordo com o portal de notícias “G1”, em 2013, uma mulher foi agredida por vizinhos até a morte por conta de um boato espalhado nas redes sociais, o qual a descrevia como “praticante de magia negra”. Nesse contexto, percebe-se que os usuários, infelizmente, não dimensionam racionalmente os fatos, com a devida responsabilidade, ao compartilhar notícias e informações sem analisar a procedência, configurando, assim, atos imprudentes que podem ocasionar inúmeros problemas à sociedade civil. Logo, é incomensurável evitar essas infamidades, tal qual a violência supracitada no “G1”.

  Outrossim, a incompetência dos veículos midiáticos agravam os danos já alastrosos da problemática. Para Descartes, principal nome racionalista, em seu Método Cartesiano, a busca do conhecimento legítimo se dá baseando-se na dúvida, análise, síntese e enumeração. Porém, no entanto, o método faz-se nulo, tendo em vista o meio virtual que potencializou a difusão de notícias, cujas são – grande parte – inverídicas, na qual os noticiários possuem não somente uma natureza difamatória, mas também finalidades financeiras. Nessa ótica, por exemplo, para páginas na internet, a quantidade de visualizações de um site determina o valor de sua monetização, em que durante as eleições, tornam-se estratégias políticas para alienação.

   Portanto, o Ministério das Comunicações – responsável pelas atribuições das telecomunicações e de outros portais – deve diminuir os casos de notícias falsas na internet por meio de parcerias com empresas privadas, que sejam elaborados aplicativos gratuitos com a função de checar a veracidade das notícias espalhadas pela rede, a fim de proporcionar ao usuário o direcionamento das notícias com imparcialidade e segurança. Ademais, o Ministério da Justiça deve punir severamente as pessoas que lucram com as Fake News, sendo determinado o fechamento da página ou site responsável por disponibilizar as informações tendenciosas. Dessa forma, o país conseguirá estabelecer uma navegação mais confortável e digna.  

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  1. No Período Varguista, quando(2) Getúlio Vargas elaborou o Plano Cohen, um falso artigo com as premissas de que comunistas queriam desestabilizar a ordem e tomar posse do poder(1) e a notícia foi disseminada, promovendo caos social e usada pelo presidente para impor a sua ditadura. Nessa conjuntura(12), no Brasil, o impasse das notícias falsas condicionada(3) com a cibercultura(13) é notoriamente preocupante, tendo-se, hodiernamente, maledicências em relação às estruturas sociopolíticas e entre(14) outros assuntos muito divulgados em redes sociais, sites e, inclusive, jornais. Com isso, faz-se imperioso coibir tanto a coação dos indivíduos quanto o descaso dos mecanismos midiáticos, fatores que são determinantes para a sustentação dessa chaga moderna.(15)
    1 – , e a notícia foi disseminada,
    2 – não precisava do ‘quando’;
    3 – ‘condicionadas’
    12 – Aqui você deveria ter feito um contraste com a atualidade, usando, por exemplo, o “No contexto hodierno”. Quando você diz “Nessa conjuntura” dá a impressão que ainda está falando do Período varguista.
    13 – O que quer dizer notícias falsas condicionada com a cibercultura? Não seria mais adequado ‘pela’ cibercultura?
    14 – não precisava do ‘entre’
    15 – espero, no seu texto, uma boa explicação do que seria ‘coação dos indivíduos’ e ‘descaso dos mecanismos midiáticos’, se não vai haver problema de competência 3.
    A princípio, é relevante questionar sobre a facilidade com que os usuários são manipulados na era da “pós-verdade”. De acordo com o portal de notícias “G1”, em 2013, uma mulher foi agredida por vizinhos até a morte por conta de um boato espalhado nas redes sociais, o qual a descrevia como “praticante de magia negra”. Nesse contexto, percebe-se que os usuários,(16) infelizmente, não dimensionam racionalmente os fatos, com a devida responsabilidade, ao compartilhar(6) notícias e informações sem analisar a procedência(21), configurando, assim, atos imprudentes que podem ocasionar inúmeros problemas à sociedade civil(17). Logo, é incomensurável(5) evitar essas infamidades(4), tal qual a violência supracitada no “G1”.
    4 – infâmias
    5 – imprescindível
    6 – compartilharem
    16 – problema de generalização, troca por: ‘os usuários, em geral,” ou “os usuários, muitas vezes,”
    17 – quais problemas?
    21 – evita repetir coisas óbvias, o desenvolvimento é para trazer novas informações para o texto, se os usuários são facilmente manipulados, é claro que é porque eles não dimensionam racionalmente os fatos, mas por que é assim? Você poderia ter aproveitado esse espaço para explicar por que não há esse dimensionamento dos fatos, quais as consequências disso, por que as pessoas compartilham notícias falsas, etc.

    Outrossim, a incompetência dos veículos midiáticos agravam(7) os danos já alastrosos(8) da problemática. Para Descartes, principal nome racionalista, em seu Método Cartesiano, a busca do conhecimento legítimo se dá baseando-se na dúvida, análise, síntese e enumeração. Porém, no entanto, o método faz-se nulo(18), tendo em vista o meio virtual que potencializou a difusão de notícias, cujas são – (9)grande parte – inverídicas, na qual os noticiários possuem não somente uma natureza difamatória, mas também finalidades financeiras(19). Nessa ótica, por exemplo, para páginas na internet, a quantidade de visualizações de um site determina o valor de sua monetização, em que(10) durante as eleições, tornam-se estratégias políticas para alienação.(20)
    7 – agrava
    8 – essa palavra não existe.
    9 – em grande parte
    10 – , durante as eleições,
    18 – ele não se faz nulo, ele só é desconsiderado.
    19 – boa explicação
    20 – bom exemplo, mas não precisava ter falado da política, pois nem sempre as pessoas querem visualizações por motivos políticos.

    Portanto, o Ministério das Comunicações(agente) – responsável pelas atribuições das telecomunicações e de outros portais(detalhamento) – deve diminuir os casos de notícias falsas na internet(ação)(11) por meio de parcerias (meio)com empresas privadas, que sejam elaborados aplicativos gratuitos(22) com a função de checar a veracidade das notícias espalhadas pela rede, a fim de proporcionar ao usuário (finalidade)o direcionamento das notícias com imparcialidade e segurança. Ademais, o Ministério da Justiça deve punir severamente as pessoas que lucram com as Fake News, sendo determinado o fechamento da página ou site responsável por disponibilizar as informações tendenciosas. Dessa forma, o país conseguirá estabelecer uma navegação mais confortável e digna.
    11 – , por meio de parcerias com empresas privadas,
    22 – através da elaboração de aplicativos gratuitos

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  2. Wermerson, cada parágrafo precisa ter de 6 a 8 linhas, os seus estão muito grandes, faltou também o detalhamento do ministério da justiça, não é necessário essa linha vaga entre os parágrafos, sua conclusão está muito boa, contém tufo que é necessário, agente, detalhamento,ação, meio e a finalidade.

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