Os fármacos são substâncias produzidas em laboratórios destinadas ao tratamento de patologias. Contudo, é indubitável que, no Brasil hodierno, o hábito da automedicação tornou-se uma grave problemática da saúde pública do país. Logo, convém ressaltar que esse entrave é motivado não só pelo serviço de saúde público deficiente, mas também pela influência midiática.
Em primeira análise, o atendimento do SUS – Sistema Único de Saúde – é demasiadamente deletério e, por conta disso, colabora para a disseminação da cultura da automedicação. Sob esse viés, é pertinente levar em consideração a teoria do “Contrato Social” de Jonh Locke, que reitera a importância do Estado em provir a qualidade de vida da sociedade. Entretanto, ocorre que a realidade brasileira destoa do ideal de Locke, uma vez que os insumos destinados à saúde pública são irrisórios, o que reflete na precariedade das estruturas hospitalares, causando superlotação do sistema. Assim, um indivíduo doente, por exemplo, tenderá à automedicação, pois o SUS, muitas vezes, não oferece tratamento ágil, fazendo com que o paciente opte por fazer uso de uma medicação sem prescrição médica.
Além disso, a influência midiática agrava o imbróglio. Nesse sentido, Theodor W. Adorno, pensador da Indústria Cultural, afirma que a mídia é uma ferramenta de alienação social. De fato, as indústrias farmacêuticas utilizam de comerciais televisivos para que as vendas dos fármacos sejam acentuadas. Exemplo disso foi o caso da medicação “melhoral infantil”, apresentado ao público pela apresentadora Xuxa, que induziu o público infantil a consumir tal medicação de forma desnecessária. Desse modo, a população leiga poderá ter a opinião moldada por esses comerciais, sendo guiada por uma promessa de cura e, por conseguinte, optará pela automedicação em detrimento do atendimento médico.
Infere-se, portanto, que a ações são necessárias para mitigar a automedicação no Brasil. Por isso, urge que o Ministério da Saúde produza, por meio de verbas governamentais oriundas da União, comercias televisivos disponíveis em horário nobre, contendo orientações médicas acerca dos perigos da automedicação para a saúde da população, com a finalidade de, a longo prazo, conscientizar toda a sociedade em não usar medicação sem orientação médica. Somente assim, um país totalmente livre da automedicação será alcançado.
laurawsilva
Oláaa! ;3 Bem, primeiramente quero ressaltar que não sou uma corretora de redações ou algo relacionado, mas eu quero te parabenizar pela redação. Mano, meus parabéns!!! Não ficou boa, ficou foi OTIMA!! Muito boa!! Porém, quero me referir a um questão que me incomodou um pouco no desenvolvimento, que foi o numero de linhas. Achei teu D1 e D2 (principalmente D1) MUITOOO grandes! Olha, não visa acrescentar expressões só para deixar “mais bonitinho”, porque resulta nisso, Queira por expressões e argumentos para por informação no texto. Priorize o conteúdo, e não a estética. ;3 é claro né, isso não significa dizer que a redação tem que ser rabuja, obveo!!! Enfim, leve como uma critica construtiva, talkeyy?? Pretendo te ajudar ;3 Bons estudos, e não desista! Olha, pra mim tu teria 900 a 980 (por causa das linhas). PARABAINXXXXX (outra vezkkkk ;,,) )