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Os moradores de rua e a política higienista no Brasil.

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     Em sua obra “Utopia”, Thomas More retrata uma sociedade sublime, a qual, no contexto vivente hodiernamente, torna-se inalcançável. Diante do pressuposto, destaca-se o ideal da divisão de classes no Brasil, tendo os moradores de rua como o ponto mais baixo dela. Com isso, surge a problemática da política higienista no país, que desenvolve a ideia de eugenia, devido ao crescimento urbano desequilibrado e à negligência à camada mais vulnerável do âmbito social.

     Em primeiro lugar, vale ressaltar o constante desenvolvimento da área urbana perante ao curto e rápido período no qual foi transpassado. Desde a década de 30, no século XX, a nação passou pelo processo de industrialização, guiando para a construção de uma maior população nas cidades. No entanto, o excesso de indivíduos em tais locais causou, e ainda causa, o aumento da demanda e procura por condições adequadas para higiene e habitação, o que gera um grande número de cidadãos em conjuntura de vulnerabilidade extrema. Por conseguinte, nestas circunstâncias, a doutrina do higienismo apontava imprudentemente estes como causadores de doenças, especialmente contagiosas, adotando uma política excludente e hostil. Contudo, a falta de investimento e suporte necessários pelas autoridades efetivamente causam o impasse em questão.

     Outrossim, é válido evidenciar a displicência das entidades públicas no tocante à classe mais precária. Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, cerca de 0,6% a 1% dos brasileiros são moradores de rua, cuja estatística comprova a inexistência de um auxílio fundamental a esses. Isso ocorre, indubitavelmente, ao descaso em gerar planos para acolhimento, moradia, saneamento apropriado e emprego por parte dos governantes, colocando um empecilho aos direitos básicos que todos os cidadãos deveriam, no entanto, ter acesso. Logo, o Artigo 5 da Constituição de 1988, na qual remete à ideia de igualdade, não é posto em prática, visto que os processos de exclusão e discriminação sofrem ascensão no Brasil.

     Portanto, são compreensíveis as necessidades primordiais para a categoria mais afetada. Em suma, o Ministério da Cidadania, juntamente com o Ministério da saúde, deve, por meio de maiores investimentos e assistências diretas, criar instituições que visam estabilizar uma rede de abrigos, onde possuem postos clínicos e pontos de arrecadação de doações, a fim de restabelecer o asseio no bem-estar social e garantir condições de higiene, para, então, evitar a segregação dos indivíduos. Assim, o conceito de utopia retratado por Thomas More irá ser alcançado na esfera da sociedade.

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5 Correções

  1. Olá,nota-se que sua escrita está muito boa. Gostei bastante da sua teoria e da forma como você introduziu seu texto. No entanto observei alguns erros ,oque poder ser corrigido.
    Parabéns pela sua redação, contiunue assim você vai longe, esperar ter ajudado em algo. A prática leva a perfeição não é mesmo. Muito bem
    Boa sorte

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  2. Olá,tudo bem?
    Sua redação ficou ótima,você escreve muito bem,tem coerência e jeito com as palavras.
    Porém,notei que alguns parágrafos não possuíam nexo,e que esqueceu de alguns sinais de pontuação,alguns acentos….
    São pequenos erros que você pode corrigir.
    Continue assim,pois tens talento!
    Parabéns!

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  3. O la juliaamancioIniciante Tudo bem ,Primeiramente gostaria de te elogiar pelo como introduziu esse tema.por outro lado senti falta de alguma coisas ;então quero sugerir a você com proposito de ampliar seu ponto de vista.
    Esse tema tão sensível eminente no nosso pais atualmente , muitas vezes vandalizados pela população em geral pelo seguinte esteriótipo : os moradores de rua são dogados vagabundos, enfim pessoas sem e estudo .Isso um aspecto da opinião da sociedade.
    mas que casas essas pessoas a passar por situação tão veraneável – algumas são o abandono da família, o desemprego, o vicio em drogas, álcool e jogos de azar(apostas) Bom é isso sua redação esta boa , desculpe por qualquer coisa sou iniciante , somente quis sugerir exemplos espero ter ajudado com isso continue praticado boa sorte

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  4. Primeiramente gostaria de te elogiar pelo como introduziu esse tema.por outro lado senti falta de alguma coisas ;então quero sugerir a você com proposito de ampliar seu ponto de vista.Esse tema tão sensível eminente no nosso pais atualmente , muitas vezes vandalizados pela população em geral pelo seguinte esteriótipo : os moradores de rua são dogados vagabundos,

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  5. Em sua obra “Utopia”, Thomas More retrata uma sociedade sublime, a qual, no contexto vivente hodiernamente, torna-se inalcançável. Diante do pressuposto, destaca-se o ideal da divisão de classes no Brasil, tendo os moradores de rua como o ponto mais baixo dela. Com isso, surge a problemática da política higienista no país, que desenvolve a ideia de eugenia, devido ao crescimento urbano desequilibrado e à negligência à camada mais vulnerável do âmbito social.
    Em primeiro lugar, vale ressaltar o constante desenvolvimento da área urbana perante ao curto e rápido período no qual foi transpassado. Desde a década de 30, no século XX, a nação passou pelo processo de industrialização, guiando para a construção de uma maior população nas cidades. No entanto, o excesso de indivíduos em tais locais causou, e ainda causa, o aumento da demanda e procura por condições adequadas para higiene e habitação, o que gera um grande número de cidadãos em conjuntura de vulnerabilidade extrema. Por conseguinte, nestas circunstâncias, a doutrina do higienismo apontava imprudentemente estes como causadores de doenças, especialmente contagiosas, adotando uma política excludente e hostil. Contudo, a falta de investimento e suporte necessários pelas autoridades efetivamente causam o impasse em questão.
    Outrossim, é válido evidenciar a displicência das entidades públicas no tocante à classe mais precária. Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, cerca de 0,6% a 1% dos brasileiros são moradores de rua, cuja estatística comprova a inexistência de um auxílio fundamental a esses. Isso ocorre, indubitavelmente, ao descaso em gerar planos para acolhimento, moradia, saneamento apropriado e emprego por parte dos governantes, colocando um empecilho aos direitos básicos que todos os cidadãos deveriam, no entanto, ter acesso. Logo, o Artigo 5 da Constituição de 1988, na qual remete à ideia de igualdade, não é posto em prática, visto que os processos de exclusão e discriminação sofrem ascensão no Brasil.
    Portanto, são compreensíveis as necessidades primordiais para a categoria mais afetada. Em suma, o Ministério da Cidadania, juntamente com o Ministério da saúde, deve, por meio de maiores investimentos e assistências diretas, criar instituições que visam estabilizar uma rede de abrigos, onde possuem postos clínicos e pontos de arrecadação de doações, a fim de restabelecer o asseio no bem-estar social e garantir condições de higiene, para, então, evitar a segregação dos indivíduos. Assim, o conceito de utopia retratado por Thomas More irá ser alcançado na esfera da sociedade.

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