Os impactos econômicos e sociais da desindustrialização no Brasil (Não é Enem)

(Estou estudando para a redação da EAOAP, banca FAB (Aeronáutica). Nela não há necessidade de uma proposta de intervenção, não é nem aconselhável. A redação é dissertativa-argumentativa, no máximo 30 linhas. O candidato começa com 1000 pontos e vai perdendo pontos de acordo com esses quesitos:

I EXPRESSÃO:
Pontuação, ortografia, caligrafia, vocabulário,
acentuação gráfica e morfossintaxe = 0,2000 por cada erro
cometido relacionado a cada
um dos aspectos avaliados.

II ESTRUTURA:
Paragrafação = até 0,5000 por cada erro
cometido.

III CONTEÚDO:
Pertinência ao tema proposto = até 1,5000.
Argumentação coerente = até 1,5000.
Informatividade = até 1,5000.)

(O erro ortográfico idêntico será computado apenas uma vez.)

Segue a redação:

             Segundo Emile Durkeim, sociólogo francês, os fatos sociais podem ser normais ou patológicos. Seguindo essa linha de raciocínio, observa-se que um ambiente patológico, em crise, rompe toda a harmonia social, visto que um sistema corrompido não favorece o progresso coletivo. Nessa perspectiva, no que se refere à questão dos impactos econômicos e sociais da desindustrialização no Brasil, configura-se um grave problema, pois há a falta de incentivo governamental ao avanço tecnológico, como também de mão de obra qualificada, gerando desemprego.

             De início, é notório destacar que a ausência de incentivos financeiros governamentais a tecnologia, faz com que o Brasil, por exemplo, fique dependente da importação de insumos e equipamentos para combater o coronavírus no país. No começo da pandemia surgiu a necessidade de importar testes para a detecção do vírus. Agora o principal desafio é em relação às vacinas, o governo vem enfrentando dificuldades para importar imunizantes prontos e os princípios ativos para produzir no Brasil. Pode-se afirmar que a falta dos avanços tecnológicos internos deixa a nação dependente do exterior.

             Ademais, cabe ressaltar o aumento do desemprego, que se finda graças a falta de mercado de trabalho e pela ausência de mão de obra qualificada. Prova disso é, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a taxa de 14,3 milhões de desempregados no país, que impulsiona a desindustrialização brasileira, gerando prejuízos econômicos para a sociedade.

           Portanto, os impactos econômicos e sociais da desindustrialização trazem grandes dificuldades para o Brasil, produzindo uma dependência da ciência-tecnológica exterior, e levando a escassez de emprego devido a carência de qualificação profissional, prejudicando o progresso coletivo e tornando o país um ambiente patológico em crise.