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Os impactos da pandemia da Covid-19 no acesso à educação no Brasil

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Os impactos da pandemia do covid-19 no acesso à educação no Brasil, apesar de já ter sido debatido amplamente, com a finalidade de se tornar acessível à educação para todo o corpo social. Segundo o INEP, em 2020 teve mais de 342 mil abandonos escolares, sendo a maioria deles moradores de áreas periféricas ou rurais que vive em uma família de alta vulnerabilidade socioeconômica. Nesse contexto, é perceptível inegavelmente a desigualdade escolar existente em que resulta com causa e consequência.

Diante desse contexto, percebe-se a desigualdade escolar como um dos causadores do problema. De acordo com o PNAD, em 2020 mais de 5,2 milhões de jovens não tiveram acesso à educação. Nessa Perspectiva, nota-se que a desigualdade escolar ainda existente, é uma negligência estatal, visto que nos últimos anos a educação vem a sofrer severos cortes, por ser entendido como uma “despesa econômica”. Ainda mais, no Brasil, a educação não é vista como um investimento e sim como um gasto, investir na educação é a oportunidade de ter um Brasil melhor e, assim, “aprender com o Brasil”. Sob o mesmo ponto de vista, para o filosofo alemão Kant, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Desse modo, medidas devem ser tomadas para reverter essa situação.

Ademais, uma das consequências mais graves, é o analfabetismo resultante das evasões escolares ou da falta de infraestruturas escolar proveniente ao corte no orçamento escolar, visto que com a pandemia acabou por facilitar a visibilidades dos problemas antes não notados em escolas. Em conformidade com a PNAD, obteve um crescimento avassalador de analfabetismo, em 2019 eram 1,4 milhões, já em 2021 foram 2,4 milhões. Assim, com o advento da pandemia, causou um retardamento na educação que veio a refletir na vida universitária daqueles que buscavam a graduação. Também, a tentativa de ampliar o acesso à conectividade da educação com o ensino à distância, utilizando-se a tecnologia e a “internet” ao seu favor, porém, segundo o IBGE, 4,3 milhões de estudantes brasileiros entravam na pandemia sem “internet”. Neste sentido, percebe-se um perigo eminente da permanência desses estudantes sem o acesso à educação, enfrentá-lo-ia dificuldades em futuras graduações, pela falta de conteúdo base e, também a falta de compromisso do Estado com a educação, que condena o orçamento educacional. Dessarte, torna-se de suma importância intervir.

Portanto, decisões deviam ser tomadas para amenizar este impasse. Logo, o MEC (Ministério da Educação), responsável por cuidar de todo o sistema educacional do Brasil, em parceria com o Ministério das Comunicações, que fica encarregado de comunicar e realizar divulgações, devem realizar campanhas, por meio de discursos e palestras divulgadas através de campanhas televisivas e mutirões em redes sociais, com a finalidade de trazer novamente esses estudantes para a escola, e instigar o ensino educacional para o mesmo ter vontade de se profissionalizar em alguma área. Cabe ao Poder Legislativo, elaborar leis, que impossibilita o corte no orçamento educacional, por meio de votos no Congresso Nacional, a fim de subir a taxa de aprendizado no Brasil, e fazer com que os estudantes sejam mais detentores de conhecimento, e que não sofram por escolhas erradas do Estado. Dessa Forma, o Brasil estaria em completa harmonia na questão da educação.

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2 Correções

  1. Um bom modelo de avaliação para compreendermos melhor o que acabei de dizer é o ENEM. Em seu exame dissertativo, são estabelecidos cinco indicadores – podendo o candidato somar 200 pontos em cada um deles – como parâmetro para determinar o quanto aquela redação está adequado à proposta pedida:

    1. Domínio da escrita formal em língua portuguesa;
    2. Compreensão do tema e aplicação das áreas
    3. Capacidade de interpretação das informações e organização dos argumentos;
    4. Domínio dos mecanismos linguísticos de argumentação;
    5. Capacidade de conclusão com propostas coerentes que respeitem os direitos humanos.

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