Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, a qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a automedicação na sociedade brasileira apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da falta de conscientização sobre a temática, quanto da dificuldade em agendar consultas médicas. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.
Em primeira análise, o avanço da tecnologia possibilitou o acesso a informação sobre muitas coisas, mas ainda assim, a falta de conscientização sobre a automedicação e os seus riscos continua sendo uma entrave no Brasil. De acordo com a ANVISA, cerca de 35% dos medicamentos são adquiridos por pessoas que estão se automedicando sem orientação médica. No entanto, poucas delas sabem que isso pode causar problemas de saúde, como exemplo, a intoxicação. O uso abusivo destes medicamentos facilita o aumento da resistência de micro-organismos, o que compromete à eficácia dos tratamentos. Dessa forma, tem-se uma necessidade de amenizar esta problemática em prol do bem- estar coletivo.
Em segunda análise, salienta-se a dificuldade em agendar consultas médicas como impulsionador do problema. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Diante de tal contexto, uma grande parcela dos cidadãos não possuem acesso adequado à um atendimento médico de qualidade e acabam por ingerir medicamentos ou submeter-se a tratamentos sem prescrição de um especialista. Com base nisso, é válido averiguar alternativas que atenuem o problema.
Diante do exposto, medidas devem ser tomadas com o propósito de amenizar esta problemática. Logo, cabe ao Ministério da Saúde, órgão do governo federal, em conjunto com a mídia, chegar em um denominador comum do melhor para os cidadãos, por meio de campanhas informativas de fácil entendimento para propagar e orientar popularmente a possibilidade de ajuda; com o intuito de evitar que situações se agravem posteriormente. Além disso, devem proibir a venda de medicamentos sem receita médica, evitando os índices de possíveis agravamentos de quadros clínicos pela automedicação. Como efeito social, os impactos da automedicação na sociedade brasileira, serão resolvidos. Assim, a sociedade perfeita, como relata a obra “Utopia” de Thomas More, será concretizada.
OBS: Está grande porque eu escrevi na folha de redação e passei para o bloco de notas, pois aqui não aceita fotos. Não irei mudar o repertório, pois já me adaptei a ele e consegui tirar uma nota boa com ele.
Se puder, tem como deixar nota e corrigir modelo Enem, por gentileza? Desde já eu agradeço!!
Juliapaivex
Introdução ótima, repertório sociocultural detalhado, tese explicita apontando o problema.
Sugestão para o desenvolvimento 1:
Em primeira análise, cabe ressaltar que o avanço da tecnologia possibilitou o acesso a informações massivas, porém ainda assim….Brasil. De acordo com a ANVISA ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária)…… Médica. No entanto, são poucas delas que sabem de seus malefícios…. Tratamentos. Dessa forma, é notória a necessidade…….Coletivo.
Desenvolvimento 2: coerente, reforça a tese apresentada na introdução.
Conclusão:
…… mídia, mediante a campanhas informativas de fácil entendimento que visem propagar e orientar popularmente a possibilidade de ajuda….. Posteriormente. Ademais devem proibir a venda…..Automedicação. Além de melhorarem a infraestrutura dos hospitais e demais clinicas de saúde. Como efeito social…….Concretizada.
olá, boa tarde.
C1 – 160 : gramática – alguns desvios já pontuados pelos outros colegas.
C2 – 200 : se ateve ao tema e estrutura
C3 – 200 : repertórios pertinentes e produtivos.
C4 – 160: uso de conetivos ficou em falta em alguns períodos, lembre-se de utilizar em todos.
C5 – 200: solução completa
Final: 920
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Os Impactos da Automedicação no Brasil
Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, a qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a automedicação na sociedade brasileira apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da falta de conscientização sobre a temática, quanto da dificuldade em agendar consultas médicas. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.
Em primeira análise, o avanço da tecnologia possibilitou o acesso a informação sobre muitas coisas, mas ainda assim, a falta de conscientização sobre a automedicação e os seus riscos continua sendo uma entrave no Brasil. De acordo com a ANVISA, cerca de 35% dos medicamentos são adquiridos por pessoas que estão se automedicando sem orientação médica. No entanto, poucas delas sabem que isso pode causar problemas de saúde, como exemplo, a intoxicação. O uso abusivo destes medicamentos facilita o aumento da resistência de micro-organismos, o que compromete à eficácia dos tratamentos. Dessa forma, tem-se uma necessidade de amenizar esta problemática em prol do bem- estar coletivo.
Em segunda análise, salienta-se a dificuldade em agendar consultas médicas como impulsionador do problema. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Diante de tal contexto, uma grande parcela dos cidadãos não possuem acesso adequado à um atendimento médico de qualidade e acabam por ingerir medicamentos ou submeter-se a tratamentos sem prescrição de um especialista. Com base nisso, é válido averiguar alternativas que atenuem o problema.
Diante do exposto, medidas devem ser tomadas com o propósito de amenizar esta problemática. Logo, cabe ao Ministério da Saúde, órgão do governo federal, em conjunto com a mídia, chegar em um denominador comum do melhor para os cidadãos, por meio de campanhas informativas de fácil entendimento para propagar e orientar popularmente a possibilidade de ajuda; com o intuito de evitar que situações se agravem posteriormente. Além disso, devem proibir a venda de medicamentos sem receita médica, evitando os índices de possíveis agravamentos de quadros clínicos pela automedicação. Como efeito social, os impactos da automedicação na sociedade brasileira, serão resolvidos. Assim, a sociedade perfeita, como relata a obra “Utopia” de Thomas More, será concretizada.
C1 – 160
C2 – 200
C3 – 200
C4 – 160
C5 – 160
880
Fialho
Nota: 840
INTRODUÇÃO
– ‘na realidade’ é uma expressão prolixa.
– gostei muito do parágrafo;
– boa tese;
– adorei o repertorio.
D1
– deveria ser ”acesso à”;
– deveria ser ”seus riscos continuam”;
– gostei do paragrafo e gostei da tese.
D2
– gostei do repertorio;
– deveria ser ” a um atendimento médico de”;
– expôs muito bem o problema da sociedade, a dificuldade na saudê pública e deu um segmento leve para a conclusão;
CONCLUSÃO
– ‘por meio de’ é uma expressão prolixa. É preferível dizer ”por” ou ”através de”;
– apresentou os agentes;
– apresentou o modo;
– apresentou a tese;
– gostei que você sempre procurou apresentar a tese;
– apresentou o meio;
– apresentou o detalhamento.
Samuel1818
Olá, Larissa!
Ótimo texto, estrutura ENEM mesmo. Observações…
C1- Domínio da norma-culta, 160pts. Você possui vocabulário e gramática considerados bons, com poucos desvios da norma-padrão. Dentre eles, podemos citar: erro de vírgula, erro de concordância e erro de crase. Além disso, é sempre bom explicar as siglas que você coloca, faltou isso em ANVISA;
C2- Compreender a proposta e aplicar repertório sociocultural, 160pts. Argumentação muito boa, repertórios comprovadores do que você quis trazer. Aprofunde-se mais no tema;
C3- Organização dos argumentos selecionados, 160pts. No geral, você dá um seguimento de ideias que trazem sentido ao texto, importante para dar coerência. Dá para melhorar mais nesse quesito;
C4- Elementos coesivos, 200pts. Os conectivos são bem utilizados, essenciais para interligar os parágrafos;
C5- Proposta de intervenção, 200pts. A proposta possui os 5 elementos e por isso você gabaritou nessa competência.
Nota: 880
Parabéns pela redação, está bem desenvolvida. Como você disse, ficou um pouco grande, mas os meus textos são do mesmo tamanho, costumo fazer 390 palavras e o seu deu 401. Corrigindo pequenos detalhes, você alcança +900. Sucesso e bons estudos!!! ;)
LuizRobertoS
Os Impactos da Automedicação no Brasil
Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, a qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a automedicação na sociedade brasileira apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da falta de conscientização sobre a temática, quanto da dificuldade em agendar consultas médicas. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.
Em primeira análise, o avanço da tecnologia possibilitou o acesso a informação sobre muitas coisas, mas, ainda assim, a falta de conscientização sobre a automedicação e os seus riscos continua sendo uma entrave no Brasil. De acordo com a ANVISA, cerca de 35% dos medicamentos são adquiridos por pessoas que estão se automedicando sem orientação médica. No entanto, poucas delas sabem que isso pode causar problemas de saúde, como exemplo, a intoxicação. O uso abusivo destes medicamentos facilita o aumento da resistência de micro-organismos, o que compromete à eficácia dos tratamentos. Dessa forma, tem-se uma necessidade de amenizar esta problemática em prol do bem- estar coletivo.
120- alguns erros de concordância, redundância, uma vírgula, uma crase e algumas repetições excessivas de palavras que não são chave do texto.
160- muito bom, porém se aprofundou tanto no d1 que não teve espaço para defender o seu núcleo de tese no d2. Ficou muito superficial.
160- senti o seu reportório do d2 um pouco deslocado e não muito aprofundado.
120- faltaram alguns conectivos, principalmente para ligarem os parágrafos. é necessário que ao menos dois parágrafos estejam ligados por conectivos, e na sua redação isso não ocorreu.
200- proposta de intervenção simplesmente invejável. Muito boa. Parabéns.