Os estigmas associados às doenças mentais na sociedade brasileira (por favor tentem dar nota obg)

Segundo o sociólogo alemão, Georg Simmel, o termo “Atitude Blasé” significa a normalização, por parte da população, de coisas que deveriam receber atenção. Nessa conjuntura, percebe-se que a presença de doenças mentais é algo normalizado na sociedade atual. Sendo assim, devido ao preconceito presente e ao modo de vida contemporâneo, essa problemática é agravada.

Em primeiro lugar, o drama sul-coreano, “Tudo bem não ser normal”, aborda temáticas pertinentes acerca da saúde mental, mostrando o cotidiano de pacientes em um hospital psiquiátrico, que sofrem de diversas maneiras, muitas vezes, enfrentando a rejeição das próprias famílias. Fora da ficção, percebe-se que a falta de compreensão da sociedade, piora a questão da integridade psíquica, normalizando a presença de doenças mentais e acarretando uma série de sofrimentos.

Ademais, o modo de vida contemporâneo, marcado por fortes pressões estéticas, contribui para que a presença de doenças mentais continue. Segundo um estudo feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em fevereiro de 2017, mais de 11,5 milhões de cidadãos brasileiros sofrem com os efeitos da depressão. Logo, é inadmissível que esse cenário perdure.

Tendo em vista os fatos supracitados, medidas de intervenção são essenciais. Primeiramente, o Ministério da Saúde, deve disponibilizar a presença de psicólogos em todas as escolas de ensino fundamental e médio do território nacional, a fim de que os estudantes possam ter apoio emocional na caminhada estudantil. Além disso, as principais rede sociais, como exemplo o Instagram, devem promover reuniões ao vivo para o público com influenciadores digitais, por meio de debates e conversas, para que a população possa se conscientizar sobre padrões de beleza promovendo o bem estar geral.