Os efeitos da expansão da seca no Brasil

No filme “Vidas Secas”, é retratado a precariedade em viver diante da decorrência da expansão da seca no Brasil. Ao longo da trama, a narrativa revela a grande e longo período de estiada, para sobreviver tiveram que sacrificar o seu animal de estimação para saciar a fome. Fora da ficção, fica claro que a realidade apresentada no filme pode ser relacionada àquela do século XXI, caracterizada pela, a fome e a crise hídrica.

Em primeiro lugar, é importante destacar que a escassez de alimento é na maioria das vezes em decorrência da seca, o que eleva nos valores dos alimentos. De acordo com Josué Castro em sua obra “Geografia da fome”, por exemplo, cita que a fome não é natural, mas sim produto de estruturas econômicas defeituosas. Assim fica claro que o geógrafo e ativista previu a realidade do mundo atual de milhares de brasileiros.

Em segundo lugar, é importante destacar que a crise hídrica, ou seja, a falta de água para abastecimento humano é um ponto crítico que mais vem crescendo no Brasil. Na música “Asa Branca” de Luiz Gongaza cita que por falta d’água perdeu o seu gado e não restou mais nenhuma plantação. Ademais, mostra que a longa seca na sociedade acarreta a perda de que muitas vezes são fontes de rendas para boa parte da população. Logo, fica claro que muitos indivíduos permanecem desamparados por não terem nenhum reabastecimento.

Portanto, é preciso que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual.Para conscientização da população brasileira a respeito do problema, urge que o Ministério da Cidadania em parceria com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico crie, através de verbas governamentais, campanhas de conscientização sobre o consumo de água que detalhem o quão importante é a diminuição desse desperdício. Somente assim, será possível diminuir essa problemática na contemporaneidade.