O Sawabona Shikoba é um ritual que se baseia na premissa de respeitar e valorizar a identidade do próximo, fomentando as relações sociais harmônicas. Entretanto, hodiernamente, a realidade brasileira vai de encontro à natureza de tal ritual, uma vez que há transgressões de direitos dos civis homossexuais. Desse modo, tal questão se insere na dimensão sociopolítica.
A princípio, é fulcral apontar a passividade da sociedade brasileira como fator determinante da perene falta de tolerância identitária. Acerca disso, convém trazer o ideal iluminista, no qual é perceptível que um corpo social apenas progride quando um indivíduo se mobiliza com o problema do outro. Sendo assim, a conjuntura de injustiças enfrentadas pelos homossexuais poderia ser combatida pelo auxílio popular, porém, na prática, tal ideal fica à margem, e o silêncio do povo predomina nesse cenário, o que implica o agravamento do quadro de homofobia, pois a população age com indiferença ante o problema e, por isso, não busca combatê-lo.
Outrossim, é válido salientar a baixa atuação das autoridades governamentais como agente promotor da problemática. Sob esse viés, é imperativo fazer menção da Constituição brasileira, na qual é constatado que o Estado deve assegurar aos seus cidadãos – não importando a cor, gênero, sexualidade destes – o direito à liberdade de informação e ao bem-estar social. Assim, sabendo que PME omitiu, nas salas de aulas, a temática da aprendizagem em relação ao conceito de sexualidade, gênero e identidade individual – conscientização essencial para o desenvolvimento pessoal de uma pessoa e para a sua compreensão sobre a diversidade -, verifica-se que o Estado não só vilipendia a questão como também não garante o desfrute dos direitos pela totalidade do meio social. Logo, em uma sociedade que zele pelo bem coletivo, tal postura indolente é inconcebível e se configura como um obstáculo no combate à homofobia.
Faz-se mister, portanto, que o Ministério da Educação introduza a temática nas instituições de ensino, por meio de projetos, palestras e orientação de profissionais – os quais estarão preparados para lecionar sobre a valorização da diversidade e o respeito que todos devem ter pela identidade de cada indivíduo -, visando alcançar uma sociedade mais confortável e harmônica. Então, consoante a Constituição, o Governo cumprirá com o seu ofício de proteger a individualidade de sua população.
drelimer
Que redação maravilhosa. Sei nem o que corrigir kk, creio que apenas alguns detalhes estéticos, como a diferença de tamanho da introdução quando comparada com o segundo parágrafo do desenvolvimento (isso não influencia na nota obviamente), e talvez, ainda na introdução, seria mais completa se terminasse com uma frase mais desenvolvida, invés de “Desse modo, tal questão se insere na dimensão sociopolítica”(sic.) trocar por “Portanto, para que haja um desfecho positivo nessa pauta, profere-se a primordialidade de se examinar as causa sociopolíticas que fomentam a continuidade da problemática.” Fora isso, está formidável! (N: 9,9/10)
cartola682
O Sawabona Shikoba é um ritual que se baseia na premissa de respeitar e valorizar a identidade do próximo, fomentando as relações sociais harmônicas. Entretanto, hodiernamente, a realidade brasileira vai de encontro à natureza de tal ritual, uma vez que há transgressões de direitos dos civis homossexuais. Desse modo, tal(3) questão se insere na dimensão sociopolítica.(6)
3 – evitar repetições de palavras no mesmo parágrafo e próximas.
6 – Trazer tese mais explícita. Você poderia já ter apontado aqui a passividade da sociedade brasileira e baixa atuação governamental, para delinear a sua tese.
A princípio, é fulcral apontar a passividade da sociedade brasileira como fator determinante da perene falta de tolerância identitária. Acerca disso, convém trazer o ideal iluminista, no qual é perceptível que um corpo social apenas progride quando um indivíduo se mobiliza com o problema do outro. Sendo assim, a conjuntura de injustiças enfrentadas pelos homossexuais poderia ser combatida pelo auxílio popular, porém, na prática, tal ideal fica à margem, e o silêncio do povo predomina nesse cenário(7), o que implica o agravamento do quadro de homofobia, pois a população age com indiferença ante o problema e, por isso, não busca combatê-lo(1).
(8)
1 – não pode usar ênclise (combatê-lo) depois de palavras negativas (não, nunca, etc.).
7 – Por que existe a passividade social?
8 – Na minha opinião a argumentação acrescentou pouco. Ou seja, você não disse nela mais do que já havia dito: que a sociedade age com indiferença ante o problema. Antes de mais nada, você escreve muito bem, mas estamos aqui para evoluir, por isso estou corrigindo sua redação. Então, ao meu ver você poderia acrescentar mais, explicando, por exemplo: qual a causa de a sociedade ser passiva ante a esse problema? E de que modo que a sociedade poderia agir para modificar esse cenário? Outra sugestão é dar exemplos práticos: o que seria, na prática, essa indiferença? De que forma ela se manifesta concretamente?
Outrossim, é válido salientar a baixa atuação das autoridades governamentais como agente promotor da problemática. Sob esse viés, é imperativo fazer menção da Constituição brasileira, na qual é constatado que o Estado deve assegurar aos seus cidadãos – não importando a cor, gênero, sexualidade destes – o direito à liberdade de informação e ao bem-estar social. Assim, sabendo que PME(9) omitiu, nas salas de aulas, a temática da aprendizagem em relação ao conceito de sexualidade, gênero e identidade individual – conscientização(10) essencial para o desenvolvimento pessoal de uma pessoa(2) e para a sua compreensão sobre a diversidade -, verifica-se que o Estado não só vilipendia a questão como também não garante o desfrute dos direitos pela totalidade do meio social. Logo, em uma sociedade que zele pelo bem coletivo, tal postura indolente é inconcebível e se configura como um obstáculo no combate à homofobia.
2 – desenvolvimento pessoal de uma pessoa(evitar repetições semânticas).
9 – O que seria a PME? Nesse caso teria que dar o significado da sigla.
10 – Evite dar uma opinião sem explicar o seu porquê. Nesse caso, por que a temática da aprendizagem em relação a sexualidade é essencial para o desenvolvimento pessoal e para a sua compreensão sobre diversidade? Sabe, você tem que evitar deixar lacunas, então quando for reler a redação, sempre se pergunte se não ficou nenhum ‘por que’ sem resposta.
Faz-se mister, portanto, que o Ministério da Educação(agente) introduza a temática nas instituições de ensino(ação), por meio de projetos, palestras(meio) e orientação de profissionais – os quais estarão preparados para lecionar sobre a valorização da diversidade e o respeito que todos(detalhamento) devem ter pela identidade de cada indivíduo -, visando alcançar uma sociedade(finalidade) mais confortável e harmônica. (5)Então(4), consoante a Constituição, o Governo cumprirá com o seu ofício de proteger a individualidade de sua população.
4 – Trazer ao menos 1 conectivo interparágrafo em todos os parágrafos.
5 – Evitar períodos longos.