Os desafios para prática da leitura no Brasil

  Já afirmava o sociólogo Thomas Marshall-Ser cidadão é gozar dos seus direitos e conseguir exercer seus deveres-. A medida que o hábito pela leitura se fortalece, lutar pelo seu papel de cidadão torna-se mais fácil. Entretanto, apesar dos seus pontos positivos, o desafio da leitura no Brasil se faz presente, como por exemplo na baixa qualidade de ensino da interpretação da escrita.

  De início, é válido ressaltar o maior precursor da literatura infantil, o escritor Monteiro Lobato, que apoiava o contato com os livros desde a infância para  melhor desenvolvimento da consciência dos princípios básicos da Constituição, como por exemplo a educação. A princípio, o poder da interpretação leva o indivíduo a se manter informado sobre acontecimentos dentro e fora do seu país, além disso corrobora para capacidade de reivindicar o acesso a Lei básica incorporada pelo lado cvil, social, e político. De acordo com o físico Michael Faraday, em seu experimento “Gaiola de Faraday” que envolve um espaço no qual em seu interior o campo elétrico é nulo, ou seja protegida de forças externas, o que assemelha-se a prática da leitura, pois quanto mais se ler maior o poder da compreensão, da criatividade, e do senso crítico, o que hoje em dia também influencia no mercado de trabalho  Outrossim, é necessário enfatizar que desde

   Outrossim, é necessário enfatizar a obra do filósofo Aristoteles -Ética e Nicômaco- que retrata o hábito como responsável pelo comportamento da humanidade. Não obstante, os desafios da leitura no Brasil tem como raiz a falta de prática e incentivo por parte das Instituições de ensino, que muitas vezes encontram-se sucateadas e sem um suporte para seus alunos. Diante da baixa qualidade do ensino da leitura, os impactos dessa deficiência cultural geram índices assustadores como aponta o Retrato da leitura, cerca de 44% da população brasileira nunca comprou um livro. Acarretado infelizmente pelo  desigualdade social, pois grande parcela dos brasileiros sobrevivem com uma renda mínima que por vezes não dá para alimentação, mas que poderia ser contestada caso houvessem mais acesso e fomentação a livros gratuitos por parte do Governo.

  Portanto, medidas precisam ser tomadas para atenuar os impasses da interpretação no Brasil. Em primeiro lugar, é preciso que o Ministério da Educação ofereça por meio de cursos, a formação mais específica dos lecionares, para que esses tornem-se professores especializados em formar leitores. Em segundo lugar, é dever do Governo assegurar a construção de bibliotecas abertas de qualidade nas Escolas, e mediante a isso promover rodas dinâmicas de discussões sobre variados temas, como também instigar através do exemplo de pessoas que tiveram a vida mudada para melhor após o contato com obras literárias, seus alunos. Gozando assim da felicidade plena dita por Thomas Marshall.