Segundo o físico Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. Hodiernamente, no Brasil, observa-se essa situação, uma vez que existem grandes desafios para combater o preconceito linguístico, que assola a sociedade e gera conflitos entre os cidadãos. Desse modo, torna-se importante analisar os precursores dessa problemática: o abandono precoce dos estudos e a diferença cultural entre as regiões.
Em primeiro plano, na curta metragem “Vida Maria”, é retratada uma realidade na qual uma criança é obrigada a abandonar os estudos para ajudar a família nas tarefas cotidianas do sertão, tal situação faz com que ela cresça sem conhecer a língua portuguesa por completo. Atualmente, nota-se esse cenário como um reflexo da realidade de muitos brasileiros, que devido à falta de estrutura financeira, tendem a abandonar os meios escolares, o que os torna desconhecedores do português padrão. Dessa maneira, evidencia-se que essa circunstância é prejudicial, visto que deixa essas pessoas mais vulneráveis aos atos de discriminação, bullying e isolamento social, fatores que intensificam a problemática no país.
Seguidamente, em consequência do auge do processo de industrialização do Brasil, ocorrido entre 1950 e 1980, o fluxo migratório do Nordeste às capitais do Sudeste aumentou rapidamente devido às melhores oportunidades de emprego. Em decorrência disso, ocorreu um enorme contraste cultural entre os migrantes e os moradores das capitais, uma vez que os nordestinos viviam realidades semelhantes à retratada em “Vida Maria”. Assim, em virtude dessas diferenças, o preconceito linguístico e a discriminação tornaram-se mais presentes nessa região. Tais situações ainda estão presentes na realidade brasileira, fator que prejudica muito o meio social.
Portanto, é evidente que deve haver mudanças para superar essa problemática. Logo, com o intuito de proporcionar, para os cidadãos de baixa renda e moradores das zonas rurais, um melhor acesso aos meios de aprendizagem, o Governo, por meio de aplicação de verbas, deve construir escolas públicas nas regiões carentes, além de proporcionar auxílios financeiros para estudantes necessitados. Ademais, cabe ao Ministério da Educação, por meio de investimentos, criar palestras nas escolas públicas, que contem com as presenças dos pais, alunos e professores, para informar sobre os malefícios do preconceito linguístico para a população. Somente assim, será possível superar o problema social citado por Albert Einstein.
Marcia_123
Boa tarde, Carlos! Acabei de ler sua redação, e observei que, você dominou bastante o tema proporcionado, além de ter uma boa estrutura, e ter utilizado conectivos, conjunções, e uma boa pontuação. E viável que, hoje em dia, o preconceito linguístico continua sendo uns dos grandes fatores e desafios para a sociedade, uma vez que, a comunidade como um todo, passam a sofrer com esse tipo de prenoção. Ao ler sua redação, achei muito interessante no P1, quando citou o físico Albert Einstein como exemplo, e isso é ideal em uma redação, pois é bom citar autores, livros, filmes ou até mesmo trechos de revistas como exemplo, sem contar que, deixa a redação muito melhor.
Cidalove
Olá Carlos, dar pra notar que você escreve bem, elaborou um texto seguindo a estrutura a risca, com excelente contextualização e citações. Porém, no seu D2 percebi que sua marca de autoria ficou pouco pertinente. Fora isso, sua redação está ótima. Continue se esforçando que o 1000 vem! ;)
Rafa.calegari
Boa noite Carlos!! O que me chamou atenção na sua redação, ao meu ver, foi que está bem estruturada e achei interessante os repertórios que foram utilizados… Após ler o último parágrafo notei apenas uma falta de concordância no seguinte trecho “…criar palestras nas escolas públicas, *que contem com as presenças dos pais*, alunos e professores, para informar sobre…”
Nessa parte, acredito que quisesse dizer que nas palestras deveriam estar presentes não só alunos como também, professores e pais. Então eu sugiro a seguinte mudança:
“…criar palestras nas escolas públicas, *nas quais estejam presentes não só alunos, como também, pais e professores, para informá-los sobre*…”