A Revolução Técnico-Científico-Informacional, iniciada na segunda metade do século XX, inaugurou inúmeros avanços no setor da informática e telecomunicações. Embora essa modernização tecnológica tenha possibilitado novos olhares positivos para a educação a distância no Brasil, boa parte da população enfrenta extremas dificuldades para se adaptar ao ensino remoto brasileiro. Isso acontece, não só pela incapacitação tecnológica dos docentes, mas também pela inclusão digital.
Em primeiro lugar, é necessário salientar sobre como a falta de capacidade dos docentes com relação ao manuseamento digital prejudica a qualidade do ensino. Nesse viés, segundo o levantamento da UFMG e CNTE, quase 90% dos professores não tinham experiência com aulas remotas antes da pandemia. Nesse contexto, é evidente que a mudança repentina do modelo presencial para o modelo a distância pegou os professores de surpresa, uma vez que eles não tinham conseguido experiência no setor on-line, fazendo com que perdessem a credibilidade quanto a didática e prejudicassem seus processos metodológicos, o que desmotiva a persistência dos alunos nesse tipo de estudo.
Outrossim, convém ressaltar a impunidade presente na questão da desigualdade digital. Sob essa ótica, de acordo com a pesquisa “TIC Domicílios”, realizada pelo CETIC, 46 milhões de brasileiros estão na exclusão tecnológica. Nesse sentido, é notório que os estudantes, em sua maioria, sofrem com a falta de acesso aos aparelhos eletrônicos, ou até mesmo à internet, devido à insuficiência financeira, o que acarreta no atraso educacional e, posteriormente, no adiamento da entrada no mercado de trabalho.
Depreende -se, portanto, que medidas são necessárias para atenuar o impasse. Logo, o Governo Federal – Poder Executivo no âmbito da União – deve, por meio de verbas aprovadas pelos deputados e senadores do Congresso Nacional, investir em cursos profissionalizantes, para que os professores possam adquirir conhecimento e atualizar suas metodologias de ensino, além de criar projetos e campanhas para democratizar o acesso aos dispositivos eletrônicos às comunidades mais humildes. Desse modo, o fito de tais ações é melhorar a qualidade de ensino, a fim de que a sociedade possa observar a educação a distância como uma alternativa alcançável em todo o país.
eduardasoarres
achei sua redação ótima, eu faço correções de redações bem detalhadas, te ajudo a dominar ainda mais a sua redação, caso tenha interesse eu posso te explicar tudo certinho como funciona e o que eu disponibilizo na minha mentoria, basta me manda uma mensagem no whatzapp (81991492758)
vem se dar bem em 2022
denzelpalhano
Parabéns pelo seu texto! Muito bom. Tenho algumas pequenas observações.
Intro:
– Não necessita de vírgula logo após “Isso acontece”;
– Há um erro de coerência ao atribuir a inclusão digital como um problema. Seria a ausência dela, na verdade.
D1:
– Evite termos e expressões coloquiais como “pegou os professores de surpresa”.
– Esse parágrafo ficou um pouco redundante. Sugestão: você poderia ter citado sobre como a falta de experiêcia pode prejudicar no desempenho dos professores.
D2:
– O temo “impunidade” remete à inobservância a alguma contravenção penal que, no seu texto, é a desigualdade. No entanto, isso não é crime.
FranciscoMatheus
Olá,
Competência 1: 200
Sem erros expressivos na gramática ou ortografia.
Competência 2: 200
Uso produtivo de repertório.
Competência 3: 160
A argumentação poderia ser melhor desenvolvida.
Competência 4: 200
Boa escolha de conectivos.
Competência 5: 200
Apresentou todos os agentes.
Nota final: 960
Parabéns, é um bom texto. Continue se esforçando e estudando. Sucesso nos estudos!