“No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. Os versos do poema de Carlos Drummond de Andrade podem exemplificar, atualmente, os desafios do isolamento social no Brasil em casos de pandemia, haja vista que, esse é um obstáculo que o país enfrenta no combate às doenças transmissíveis como o novo Coronavírus. Essa realidade se deve, essencialmente, ao individualismo e as desigualdades sociais.
Nessa perspectiva, convém analisar a intrínseca relação existente entre o comportamento social e a problemática. Segundo o filósofo grego Sócrates, os erros são consequências da ignorância humana. Nesse sentido, apesar de se tratar de um ideal de séculos atrás, a afirmação mostra-se validada no cenário atual, tendo em vista que parte da população não respeita o isolamento social e por isso organizam e participam de festas e encontros promovendo a aglomeração. Dessa forma, pondo em risco não só as suas vidas como também a de seus familiares.
Ademais, outro fator a ser analisado como impulsionador desse revés são as desigualdades sociais presentes na sociedade brasileira. De acordo com o político alemão Adenauer, todos vivem sobre o mesmo céu, mas nem todos sobre o mesmo horizonte. Partindo desse pressuposto é notório que parte da população possue baixo poder aquisitivo e na maioria dos casos precisam trabalhar informalmente para se sustentarem. Desse modo, para garantirem sua sobrevivência muitos não se isolam socialmente. Sob esse viés, um colapso no sistema público de saúde se torna possível.
Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Portanto, cabe ao Ministério da Saúde – orgão responsável pelos cuidados que envolvam a integridade física do brasileiro – criar campanhas que descrevam os riscos do não cumprimento do isolamento social. Tal ação pode ser feita através das mídias televisivas e de plataformas digitais como “Facebook” e “Instagram”, a fim de que a população se torne mais consciente da necessidade do distanciamento. Paralelamente, o Governo Federal deve continuar apoiando financeiramente os mais necessitados com o auxílio emergencial até que a situação no país se normalize. Somente assim, ao tirar essas “pedras” do caminho, se construirá um país melhor.
Se puderem corrigir no modelo Enem seria de grande ajuda, mas se não se eu agradeço toda ajuda, dicas, erros que foram notados, tudo, será um auxilio muito importante, desde já agradeço.
Antonia Beatriz
C1- Demonstrar domínio da língua escrita: 160; achei alguns erros de gramática mas foram poucos.
C2-Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo: 120; mediano.
é legal não só colocar citações, mas também, dados reais, e outras áreas do conhecimento como geografia, biologia que podem se encaixar na temática.
C3-Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 120; Você organizou bem a estrutura do texto de acordo com os requisitos do Enem. consegui encontrar a tese mas poderia se aprofundar um pouco mais em relação a esse senário. (opinião pessoal: todo mundo ja ta meio cansado de ver a palavra desigualdade em todas as redações, se é que me entende kk.)
C4-Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação; 150; Use a abuse dos conectivos.
C5-Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos:
120; Sua proposta de intervenção abordou algumas instituições importantes mas achei muito fraca. Metade dela já existe que são as intervenções pelas mídias. A dica que eu dou é: soltar a criatividade principalmente na conclusão, que é oque pesa mais na redação.
Stefany Almeida da Silva
Parabéns pela sua redação! Não sou muito em correções, mas deixo claro que gostei muito da sua redação. A utilização de citações ajudou bastante no desenvolvimento do tema. Vc conseguiu defender sua tese com argumentos elaborados e solucionou o problema de forma viável. Acredito que a utilização de alguns, não muitos, dados estatísticos também poderiam complementar ainda mais a sua redação, mas isso não é tão grave assim.
Gostei muito da sua redação e me desculpe por não corrigir no modelo Enem, pois ainda não me vejo pronta para realizar tal espécie de correção.
Milene Dalcin
Olá, primeiramente, gostaria de esclarecer que não sou nenhuma especialista no assunto. Entretanto, no geral, achei uma ótima redação, você foi muito coeso. Sugiro que reveja alguns conceitos gramaticais, como o uso da vírgula. Ademais, procure aprical mais dados estatísticos e outros instrumentos persuasivos, palavras como “infelizmente” e “felizmente” são sempre bem-vindas para aprimorar sua argumentação. Minhas notas por competência são:
Competência 1: 160
Competência 2: 180
Competência 3: 160
Competência 4: 200
Competência 5: 200 (você apresentou agente, ação, meio, finalidade e detalhamento em sua proposta 👏).
Vhgujkjkh
olá, vim retribuir sua correção ao meu texto.
Na intro uma sugestão que você disse que já vai aderir é colocar uma pequena explicação pra cada argumento desenvolvido.
seu d1 está ótimo, bem argumentado e desenvolvido
Mas no d2, você poderia colocar no último período uma consequência mais forte, usando palavras igualmente fortes, por exemplo:assim, muitos trabalhadores que precisam se expor, acabam se infectando, o que causa um verdadeiro massacre.” não com essas palavras, mas nesse sentido entendeu?
Na proposta de intervenção, uma sugestão é que você faça apenas dois períodos, um pra cada tese, marcando todos os elementos, fica mais organizado e demonstra que você tem um plano de texto.Muito boa a estratégia de retomar a citação do início, deixa seu texto cíclico.
Espero ter ajudado.