Os desafios do ensino a distância.

No documentário “O Ensino Sem Fronteiras”, professores e adeptos a EaD, demostram inúmeras formas favoráveis a esta modalidade de ensino, porém os estudantes que eram ensinados de forma presencial e que hodiernamente são educados a distância pela pandemia, pré-julgam tal forma de ensinamento com diversas afirmações negativas. Seguindo esse raciocínio, é exatamente por essa causa que a aula ‘on-line’ é retratada como um desafio para o acesso à educação. Urge, pois, uma análise da evasão desenfreada dos estudantes e da falta de investimentos governamentais como principais responsáveis pela estabilidade do revés.

Nessa perspectiva, denuncia-se a evasão dos alunos como um dos principais causadores do imbróglio. Segundo dados da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), a evasão dos estudantes é o maior obstáculo para a educação a distância, correspondendo a 42% dos casos de desistência nas universidades. Desse modo, essa pesquisa revela que os estudantes não têm compromisso suficiente para as aulas ‘on-line’. Tendo em vista a problemática supracitada, medidas são necessárias para resolvê-la.

Outrossim, observa-se que a insuficiência legislativa possui estreita relação com a dificuldade de aprendizagem no EaD. Nesse sentido, o governo está atuando como uma Instituição Zumbi – conceito desenvolvido pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman -, visto que mantêm sua forma, porém perderam sua função social, que deveria ser exercida perante a integração das pessoas. Dessa maneira, por mais que o governo tente atenuar o impasse impondo medidas, ainda não é suficiente para garantir o reconhecimento do ensino a distância. Assim, fica explicito que os problemas ainda persistem devido ao descaso governamental.

Em suma, com o intuito de amenizar essa problemática. É evidente que, o Governo Federal, com o Ministério da Educação e da Tecnologia, devem fazer uma reestruturação nas verbas educacionais, aumentando a renda do ensino superior, também um implante de conexão pública a ‘internet’ em locais de baixa renda para garantir o acesso e diminuir a desigualdade digital, por meio políticas e ações mais precisas e severas, incluindo um ensino a distância mais eficiente, de modo a garantir uma educação de qualidade aos estudantes. Somente assim, será possível solucionar o entrave e, felizmente, alcançar um equilíbrio social duradouro.