Os desafios da vacinação no Brasil

Recentemente no Brasil, houve o aumento de 3 vezes do número de casos de sarampo, devido as fake News que disseminaram para a população informações contraditórias a respeito do papel das vacinas, contribuindo para a desinformação de tal, gerando a radicalização do uso das imunizações. Tais dados refletem tanto como na falta de conhecimento da população sobre as vacinas, como na falha das estruturas da saúde publica no Brasil. Toda essa curva no crescimento de casos da doença, levou o governo a temer uma nova Revolta da Vacina.

Essa situação que o Brasil viveu há anos atrás e depois de tantos anos volta a se repetir, reflete na frase de Hannah Arendt, que dizia “O poder nunca é propriedade de um individuo; pertence a um grupo e existe somente enquanto o grupo se conserva unido”, então enquanto o Brasil governo não investir mais na saúde publica, em todos os meios sejam eles hospitais ou UBS, e torna-los acessível para todos e o Brasil povo não se informar, não fazer descasos diante do importante uso das vacinas e procurar seus direitos como cidadão, essa situação que perpetua até hoje não mudará daqui há gerações.

É válido ressaltar que apesar desses fatos, muitas famílias mesmo se informando e sabendo dos benefícios desse recurso, preferem ignorá-lo, como a família de Maximiliano Giacone, de 31 anos, que cuida dos seus três filhos menores de 10 anos utilizando sua filosofia de vida da “não vacinação” sem se preocupar com os riscos que isso ocasiona. Giacone diz que não acredita na necessidade dessas imunizações, pois seus filhos são saudáveis.

Em virtude das questões apresentadas, medidas devem ser aplicadas para reverter essa situação. Para isso, seria necessário um aumento de verbas proposto pelo governo a fim de reestruturar e aumentar hospitais e postos de saúde públicos tornando-os de fácil acesso a todos. Para as crianças e suas famílias, as escolas junto com o ministério da saúde devem impulsionar o maior numero de prevenção disponibilizando-as nas escolas juntamente com campanhas aplicadas por profissionais da saúde propondo maior conhecimento sobre as imunizações. Com tais medidas aplicadas, o povo e o governo conseguiriam reestabelecer a saúde básica, unidos, como delineava Arendt.