A notória obra literária “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, retrata uma sociedade perfeita, padronizada pela ausência de problemas e conflitos sociais. Fora da ficção, a sociedade brasileira denota-se contraditória à obra supracitada, uma vez que a ausência de uma infraestrutura digital, interligada à inércia governamental, impossibilitam a inclusão digital do idoso. Logo, faz-se necessária a atuação de subterfúgios eficientes, a fim de mitigar esse infortúnio social brasileiro.
Vale salientar, a princípio, as diretrizes que viabilizam, no que tange ao corpo social, a exclusão digital do idoso. Nessa perspectiva, é imprescindível elencar que, embora o mundo esteja se globalizando, ainda é perceptível a falta de uma infraestrutura digital adequada, a qual atenda as necessidades do idoso no que diz respeito ao manuseio das novas tecnologias. Paralelamente, segundo o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, ainda no ano de 2017, o índice de idosos que não sabiam utilizar a internet representava, aproximadamente, uma taxa alarmante de 70% dos entrevistados. Sendo assim, é inadmissível que esse cenário distópico continue a perdurar.
Ademais, deve-se ressaltar a ausência, em sua maioria, de medidas governamentais adequadas, as quais visem combater esses obstáculos. Nesse sentido, constata-se que os idosos tenderão a sofrer com a exclusão digital, assim como suas consequências, ficando à mercê da inércia governamental. Tal conjuntura, de acordo com o filósofo contratualista John Locke, configura-se com uma violação do “Contrato Social”, já que o Estado não cumpre com o seu papel de garantir a todos os cidadãos seus indubitáveis direitos sociais, como o direito ao pleno acesso às tecnologias da informação. Eventualmente, quando negligenciada, a exclusão digital do idoso é capaz de gerar uma série de complicações para a vida desses indivíduos, elevando-se a níveis catastróficos e trazendo consigo vários impactos negativos.
Desta forma, infere-se que medidas devem ser tomadas para resolver essa situação. Portanto, é necessária a intervenção do Governo Federal – órgão responsável por gerir e organizar a sociedade -, por intermédio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Informações, a fim de estabelecer mecanismos eficientes para o combate da problemática supramencionada. Para tal, esse agente deve criar programas sociais, os quais incentivem, auxiliem e informem a população idosa frente ao pleno manuseio das novas tecnologias da informação, instituindo-se uma infraestrutura digital eficiente para esse público e, subsequentemente, possibilitem a inclusão digital do idoso. Em síntese, tencionar-se-á, através dessas medidas, que a sociedade brasileira se aproxime da utopia retratada por More.
Josenildo da Silva Barbosa
INTRODUÇÃO:
▪︎A notória obra literária “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, retrata uma sociedade perfeita, padronizada pela ausência de problemas e conflitos sociais. Fora da ficção, a sociedade brasileira denota-se contraditória à obra supracitada, uma vez que a ausência de uma infraestrutura digital, interligada à inércia governamental, impossibilitam a inclusão digital do idoso. Logo, faz-se necessária a atuação de subterfúgios eficientes, a fim de mitigar esse infortúnio social brasileiro.
OBS:
▪︎Erro de concordância em (impossibilitam) o correto é (impossibilita) pois (infraestrutura digital e inércia governamental) está no singular.
DESENVOLVIMENTO 1:
▪︎Vale salientar, a princípio, as diretrizes que viabilizam, no que tange ao corpo social, a exclusão digital do idoso. Nessa perspectiva, é imprescindível elencar que, embora o mundo esteja se globalizando, ainda é perceptível a falta de uma infraestrutura digital adequada, a qual atenda as necessidades do idoso no que diz respeito ao manuseio das novas tecnologias. Paralelamente, segundo o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, ainda no ano de 2017, o índice de idosos que não sabiam utilizar a internet representava, aproximadamente, uma taxa alarmante de 70% dos entrevistados. Sendo assim, é inadmissível que esse cenário distópico continue a perdurar.
OBS:
▪︎Ótima argumentação.
DESENVOLVIMENTO 2:
▪︎Ademais, deve-se ressaltar a ausência, em sua maioria, de medidas governamentais adequadas, as quais visem combater esses obstáculos. Nesse sentido, constata-se que os idosos tenderão a sofrer com a exclusão digital, assim como suas consequências, ficando à mercê da inércia governamental. Tal conjuntura, de acordo com o filósofo contratualista John Locke, configura-se com uma violação do “Contrato Social”, já que o Estado não cumpre com o seu papel de garantir a todos os cidadãos seus indubitáveis direitos sociais, como o direito ao pleno acesso às tecnologias da informação. Eventualmente, quando negligenciada, a exclusão digital do idoso é capaz de gerar uma série de complicações para a vida desses indivíduos, elevando-se a níveis catastróficos e trazendo consigo vários impactos negativos.
OBS:
▪︎Excelente argumentação.
CONCLUSÃO:
▪︎Desta forma, infere-se que medidas devem ser tomadas para resolver essa situação. Portanto, é necessária a intervenção do Governo Federal – órgão responsável por gerir e organizar a sociedade -, por intermédio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Informações, a fim de estabelecer mecanismos eficientes para o combate da problemática supramencionada. Para tal, esse agente deve criar programas sociais, os quais incentivem, auxiliem e informem a população idosa frente ao pleno manuseio das novas tecnologias da informação, instituindo-se uma infraestrutura digital eficiente para esse público e, subsequentemente, possibilitem a inclusão digital do idoso. Em síntese, tencionar-se-á, através dessas medidas, que a sociedade brasileira se aproxime da utopia retratada por More.
OBS:
▪︎Você escreveu (Ministério da Ciência, Tecnologia e Informações) faltou (Comunicações e não é Informações) O correto é (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações).
▪︎Você utilizou o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações como MEIO, quando na verdade deveria estar atuando como agente, juntamente como o Governo Federal.
▪︎Evite o uso exagerado da mesóclise como você usou (tencionar-se-á).
▪︎Uso inadequado da palavra (através) uma vez que significa algo que atravessa, substitua por (por meio ou por intermédio).
▪︎Erro de concordância em (possibilitem) pois tem que concordar com o último Agente (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações).
NOTA:
▪︎C1: 160
▪︎C2: 200
▪︎C3: 200
▪︎C4: 200
▪︎C5: 160
▪︎TOTAL: 920
EMS
Competência 1: 120 – Ao longo da sua redação ocorreram várias repetições de palavras e termos que poderiam ser substituídos por sinônimos, e em alguns casos, pelo uso de elipse (omissão de um termo da frase que já foi apresentado, ou subentendido pelo contexto).
Competência 2: 120 – Sua argumentação foi vaga em ambos desenvolvimentos, faltou um aprofundamento, exponha de forma clara e consistente quais são os motivos que reforçam o problema que está sendo tratado no seu texto.
Competência 3: 160
Competência 4: 160
Competência 5: 160 – Sua proposta ficou vaga, delimite ações mais concretas e detalhe as medidas que devem ser tomadas para resolução do problema, traga propostas mais específicas.
Pontuação Total: 720 pontos