No filme “Menina de Ouro”, são retratados os desafios enfrentados por uma lutadora para se profissionalizar no boxe. Inspirado em uma história real, observamos ,ao longo do enredo, a forma como a personagem vivencia situações recorrentes no esporte, como quando não é aceita numa academia por ser mulher e acaba treinando sozinha, não recebendo o suporte e treinos adequados. Em paralelo ao filme, fica claro que a realidade apresentada se relaciona àquela do século XXI: a falta de recursos para a inicialização de jovens no esporte e a divisão de gênero que ocorre no contexto escolar.
Primordialmente, faz-se necessário destacar que a escola é muitas vezes o único meio de contato com a prática esportiva, que tem papel primordial no desenvolvimento social, cognitivo e intelectual de crianças e jovens. No entanto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, apenas 4 em cada 10 escolas públicas brasileiras possuíam campos de futebol, ginásios, piscinas ou pistas de atletismo. Percebe-se então, que existe uma enorme desvalorização do ensino esportivo por parte do Estado brasileiro, mesmo ele sendo obrigatório na grade curricular do Ministério da Educação (MEC). Assim, profissionais da área de educação física são privados de recursos para ofertarem aulas e alunos acabam tendo pouco aproveitamento da disciplina.
Além disso, se tornar atleta ou ter acesso ao esporte é ainda mais difícil para meninas, numa sociedade onde o esporte é visto, muitas vezes, como algo essencialmente masculino. Recorda-se que no Brasil, mulheres eram proibidas por lei de jogar futebol até 1979 e atualmente ninguém do gênero feminino está entre os 100 atletas brasileiros bem mais pagos. Analogamente, tais preconceitos são refletidos no cenário escolar, onde meninas são muitas vezes, excluídas da prática de grande parte dos esportes. Logo, observamos que a educação esportiva no Brasil é permeada de desigualdades, não cumprindo com seu papel de trazer oportunidades para todos, sem se limitar à gênero ou classe.
Portanto, é necessário que o Estado reflita sobre medidas que podem atenuar tais problemáticas. Para promover acesso ao esporte de forma igualitária, urge que o Ministério da Educação ofereça, por meio de projetos e novos investimentos na área, aulas em que se reforce a importância da atividade física no cotidiano, recursos para que sejam apresentados esportes diversos aos alunos e incentivos para a prática de modalidades femininas, o que poderá permitir que a educação física seja efetivamente disponibilizada nas escolas públicas. Exclusivamente por esse modo, será possível garantir um avanço em todas as áreas da educação dos jovens brasileiros.
msalomaoneto
Competência 1 – domínio da norma culta da língua escrita = 180 pontos
– Foram identificados mais de 2 desvios gramaticais.
Competência 2 – compreender a proposta da redação = 200 pontos
– Muito bom!
Competência 3 – coerência do texto = 200 pontos
– Muito bom!
Competência 4 – conhecimento dos mecanismos linguísticos = 180 pontos
– Você possui excelente domínio estrutural de como escrever a redação, o repertório também ficou bem diferenciado. O desconto ficou por conta dos mecanismos de gramática e na organização de algumas sentenças na redação, somente.
Competência 5 – proposta de intervenção para o problema abordado = 200 pontos
– Excelente!
TOTAL = 960 pontos
Samara@$
Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa > 200
Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo > 160
Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista > 200
Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação > 160
Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural > 200