O filósofo grego Platão dizia “O importante não é viver, mas viver bem”, logo, o cidadão deve viver feliz e com saúde. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observam os direitos da população brasileira, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa, a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em uma primeira análise, deve-se destacar a ausência de medidas governamentais para se combater o sobrepeso e a obesidade no Brasil. Nesse sentido, é indispensável observar que a educação alimentar nacional não está sendo praticada. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 2019, a taxa de obesidade do país ultrapassa os 19%, tendo ocorrido um aumento de 67% entre 2008 e 2018, o que ocorre tanto pela desinformação, como pelos efeitos que diversos alimentos, principalmente os processados, podem causar. Essa tribulação, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o estado não cumpre a função de garantir que os cidadãos desfrutem do direito imprescindível que é a saúde.
Outrossim, é fundamental apontar que no Brasil, uma alimentação saudável pode custar um preço que pouquíssimos detêm a capacidade de arcar, pois além de os alimentos serem caros, o tempo muitas vezes é bastante escasso, o que leva muitas pessoas a optarem por uma dieta mais barata e de rápida preparação, ou até mesmo os perigosos fast food. Diante de tal exposto, compreende-se que a população obesa brasileira representa Tal cenário inadmissível e não pode perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que seja criada uma lei que reduz os impostos de alimentos selecionados como mais salubres, reduzindo seus custos e que o Ministério da Saúde, por intermédio de eventos públicos palestrados por nutricionistas, ensine a população a selecionar melhor sua dieta rotineira, ressaltando os itens mais baratos e ainda saudáveis, para enfim mitigar a população em situação de obesidade. Assim, tornar-se-á possível uma sociedade mais consciente, onde o pensamento de Platão se concretizaria, pois seria possível viver de maneira plena.
Vic1405
A introdução está muito boa, só a repetição da palavra “direito” que preocupa.
No segundo parágrafo você apresentou bons dados, mas não os desenvolveu. Quando você joga muitas informações e não explica a relação delas com o tema, você acaba por perder pontos na argumentação.
No terceiro parágrafo você fez o contrário do segundo. Agora faltou fontes que qualifiquem seus argumentos. Uma boa para a proposta que você está tentando apresentar seria a frase “tempo é dinheiro” de Benjamin Franklin.
A conclusão está boa, mas faltou o detalhamento, e uma melhor organização da proposta.
Foram poucos os desvios ortográficos, a maioria foram vírgulas.
C1: 160 C2: 160 C3: 120 C4: 120 C5: 160
Total: 720
mandanu10
Ortografia impecável.
Bom uso da língua culta, principalmente no início de cada parágrafo.
Também ressalto a excelente citação do filósofo Platão.
Meu único apontamento seria em relação a organização da proposta de intervenção na conclusão. Acredito que seria possível ajustar de uma forma mais fluída.
No geral, uma ótima redação. Bons estudos!