Na obra “A origem das espécies”, o naturalista Charles Darwin teoriza o fenômeno da seleção natural, no qual, sob certas condições impostas pelo ambiente, organismos com características favoráveis prevalecem em relação aos demais. No Brasil, o uso desenfreado de agroquímicos possibilita a ocorrência da seleção natural das pragas resistentes à tais agrotóxicos, tornando seu uso mais quantitativo, o que intensifica os impactos ambientais e sanitários, em um ciclo contínuo.
Primeiramente, é importante ressaltar que o Brasil é consumidor destaque de pesticidas nocivos, como o glifosato, proibido na União Européia e considerado potencialmente tóxico pela OMS (Organização Mundial da Saúde). O contato humano com esse defensor agrícola está associado ao desenvolvimento de tumores, problemas cardiorrespiratórios e irritações cutâneas, colocando em risco a saúde do trabalhador rural e também do consumidor dos insumos.
Além disso, o uso indiscriminado dos agroquímicos é fator de risco para o equilíbrio dos ecossistemas, pois, além de exterminar pragas, prejudica as espécies benéficas. O uso liberado dos inseticidas como o Sulfoxaflor, em âmbito nacional, é responsável pela morte de inúmeras abelhas, polinizadoras fundamentais para o ciclo da vida terrestre. Segundo o físico alemão Albert Einstein, caso ocorra sua extinção em massa, restariam apenas quatro anos de existência para a humanidade, dada a importância desses insetos para a reprodução da flora e consequentemente da fauna.
É evidente portanto, a relação entre o uso exagerado dos agrotóxicos e seus riscos à saúde e ao meio ambiente. Por conseguinte, cabe ao Ministério do meio ambiente, em parceria com instituições como o Ibama e o Greenpeace, estimular ás práticas de manejo integrado de pragas, por meio de palestras educativas e benefícios fiscais aos produtores rurais que aderirem tais práticas, como por exemplo, o uso de armadilhas, cultivo associado de gêneros repelentes e a aplicação de pesticidas naturais e atóxicos. Também é de suma importância incentivar o uso do controle biológico nas plantações, tendo como exemplo o uso de fungo patógenos contra insetos praga.
Essas medidas irão atenuar o uso indiscriminado de defensores químicos em âmbito nacional, contribuindo para o direito à saúde e a proteção ao meio ambiente, ambos garantidos ao cidadão pela constituição brasileira.
Marcy
Não vi nenhum defeito, sem comentários para sua redação simplesmente perfeita . Achei muito rico em conteúdo. Ótimas alternativas ao uso agrotóxico, domiou sobre o tema . Você escreve muito. Parabéns . Se eu fosse corretor do Enem daria nota máxima 680 . ………………………
LeoGuedes
Olá! Sua redação está ótima!
– O uso de conectivos corretamente e variados enriqueceu o texto.
– Domínio da norma culta, ortografia admirável.
– Sua redação desenvolveu os argumentos, e deve uma proposta de intervenção bem detalhada, com agentes, o que fazer, o que se espera alcançar.
– Usou boas citações.
A corrigir:
– Não entendi esse último parágrafo. Completamente desconexo a ótima redação que apresentou.
Nota: 960.
Desconto apenas 40 pontos na C3, por causa desse parágrafo incoerente por último.
Barbara Klaus
Oi Leo? Tudo bem? Muito obrigada pela sua avaliação detalhada, com a pontuação por competências. Esse tipo de correção que me incentiva a enviar textos para a plataforma. Esse paragrafo foi separado sem querer! Assim como o anterior, ele faz parte da p.i, mas na hora de digitar e enviar acredito que acabei deixando um espaço maior do que o indicado.
AntonioTDJ
980
muito boa