O trabalho escravo nos dias de hoje (ENEM)

A colonização do Brasil, durante o século XVI, foi marcada pelo extrativismo, o qual tinha como mão de obra escrava índios e africanos. Embora a Lei Áurea tenha sido aprovada em 1888 é notória a presença dessa mesma condição nos dias de hoje, tendo como foco, minorias subjugadas pela sociedade. Desse modo, o preconceito racial e os conflitos políticos compõem a base do trabalho escravo, evidenciando a necessidade de debates acerca dessa temática.

Inicialmente, um filme que se encaixa nessa temática é o “12 Anos de Escravidão”, lançado em 2014, o qual baseia-se na história real de um estadunidense negro durante o século XIX que, mesmo livre, acabou sendo sequestrado e vendido como escravo. Paralelamente, trabalhos que envolvem uma altíssima carga horária e uma remuneração chula às pessoas com determinadas características físicas ou culturais, também estão presentes nos dias de hoje, através do descaso e do racismo presente na sociedade.

Ademais, situações análogas à escravidão podem atingir não apenas as pessoas nativas como também refugiados de guerras, através da xenofobia e da desproteção. Contudo, como tudo tem dois lados, existe também o fato dos indivíduos que necessitam de trabalho e acabam, contra vontade, sendo submetidos a esses serviços. Exemplo disso são os confrontos políticos que geram vulnerabilidade social, tanto no próprio país quanto em outras nações, com a falta de estrutura psicológica econômica. Assim, devido a essa condição mais suscetível, muitos acabam submetendo-se a serviços desgastante que abrem brecha, para seres mal intencionados, aproveitarem-se.

Portanto, os conflitos políticos que desencadeiam instabilidade e insegurança na população e o racismo presente nas sociedades constituem esta falha na humanidade, que é o trabalho escravo. Logo, cabe ao Conselho de Segurança da ONU promover congressos com países que estão em guerra para poderem debater soluções e, principalmente, o Ministério da Educação proporcionar projetos nas escolas, acerca do respeito para com o outro, através de palestras com refugiados e mais minorias sociais, para que assim as crianças e jovens criem o sentimento de empatia e levem essa concepções para o lar, fazendo com que essa problemática diminua cada vez mais.