O filme “12 anos de escravidão” representa a história do personagem chamado Solomon que trabalha como um escravo em Louisiana e, segundo a historiografia brasileira, o trabalho escravo apresentado no filme assemelha-se a realidade de povos indígenas e negros sul-americanos desde da colonização portuguesa no século XVI. Hodiernamente, ainda nota-se a existência de trabalhos análogos à escravidão mesmo sendo uma prática ilegal de acordo com a Constituição Federal do Brasil. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude do descumprimento de leis trabalhistas e da desigualdade entre classes sociais existente em território brasileiro.
Em 1888, foi criada a chamada Lei Áurea que tinha como finalidade abolir totalmente a escravização no Brasil, porém é notório que o desrespeito a essa lei é um fator vivente nos dias de hoje. Como diz a música da banda Legião Urbana, “Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação”, concluindo que há certa imobilidade do povo brasileiro para com, por exemplo, a exigência à penalização mais severa de infrações cometidas, que, relacionando-se com a escravidão atual, torna-se uma causa a ser considerada e redirecionada a uma proposta de solução.
Ademais, o trabalho escravo contemporâneo é motivado pela desigualdade social, por forçar grande parte da população pobre a aceitar qualquer condição de emprego para ter como sobreviver. Luis Machado, coordenador do projeto de combate escravo da OIT no Brasil, afirma que a população precisa perceber que, ao comprar produtos com preços muito abaixo do mercado, pode estar incentivando o trabalho escravo e infantil, pois se as empresas têm uma grande demanda e lucro com esses tipos de produtos, estimulará ainda mais a necessidade de contratação de mão de obra escrava. A junção desse estímulo por parte das empresas produtoras com a desigualdade social faz com que a escravidão esteja em constante operação.
Portanto, compete ao Ministério da Educação (MEC) informar a população nacional sobre a existência massiva do trabalho escravo contemporâneo. Essa ação deve ser feita por meio de publicações abordando o tema e demonstrando dados estatísticos relacionados à quantidade de resgastes de pessoas em trabalhos análogos à escravidão nos últimos 15 anos, com o objetivo de clarificar a importância do combate a essa situação incentivando, por exemplo, a criação de projetos como a OIT no Brasil. Impedindo, assim, que futuramente a realidade brasileira possa ser comparada com a do protagonista do filme “12 anos de escravidão”.
Samir soares
Competência 1-200
Competência 2-200
Competência 3-200
Competência 4-160
Competência 5-200
Nota: 960
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O filme “12 anos de escravidão” representa a história do personagem chamado Solomon que trabalha como um escravo em Louisiana e, segundo a historiografia brasileira, o trabalho escravo apresentado no filme assemelha-se [1]a realidade de povos indígenas e negros sul-americanos desde [2]da colonização portuguesa no século XVI. Hodiernamente, ainda nota-se a existência de trabalhos análogos à escravidão mesmo sendo uma prática ilegal de acordo com a Constituição Federal do Brasil. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude do descumprimento de leis trabalhistas e da desigualdade entre classes sociais existente em território brasileiro.
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[1]= crase
[2]= a
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[1]Em 1888, foi criada a chamada Lei Áurea que tinha como finalidade abolir totalmente a escravização no Brasil, porém é notório que o desrespeito a essa lei é um fator vivente nos dias de hoje. Como diz a música da banda Legião Urbana, “Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação”, concluindo que há certa imobilidade do povo brasileiro para com, por exemplo, a exigência à penalização mais severa de infrações cometidas, que, relacionando-se com a escravidão atual, torna-se uma causa a ser considerada e redirecionada a uma proposta de solução.
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[1]= Em primeira análise, pode-se destacar a Lei…
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Ademais, o trabalho escravo contemporâneo é motivado pela desigualdade social, por forçar grande parte da população pobre a aceitar qualquer condição de emprego para ter como sobreviver. Luis Machado, coordenador do projeto de combate escravo da OIT no Brasil, afirma que a população precisa perceber que, ao comprar produtos com preços muito abaixo do mercado, pode estar incentivando o trabalho escravo e infantil, pois se as empresas têm uma grande demanda e lucro com esses tipos de produtos, estimulará ainda mais a necessidade de contratação de mão de obra escrava. A junção desse estímulo por parte das empresas produtoras com a desigualdade social faz com que a escravidão esteja em constante operação.
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Sem erros
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Portanto, compete ao Ministério da Educação (MEC) informar a população nacional sobre a existência massiva do trabalho escravo contemporâneo. Essa ação deve ser feita por meio de publicações abordando o tema e demonstrando dados estatísticos relacionados à quantidade de resgastes de pessoas em trabalhos análogos à escravidão nos últimos 15 anos, com o objetivo de clarificar a importância do combate a essa situação [1]incentivando, por exemplo, a criação de projetos como a OIT no Brasil. Impedindo, assim, que futuramente a realidade brasileira possa ser comparada com a do protagonista do filme “12 anos de escravidão”.
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[1]= vírgula
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* C1 permite 3 erros de escrita. Quase em\(゚ー゚\)
* Minha correção não tem muito o que falar, só incentivar o uso dos conectivos pra você, além de colocar um no início do D1. Ja matane ヽ(⁰ー⁰)ノ
HelenaMS
Oi, Vitória! Não sou nenhuma especialista em redação, porém tenho um pouco de conhecimento e, portanto, irei corrigir o seu texto. Caso você discorde de algo pode dizer, ok?
INTRODUÇÃO:
– Contextualizou o tema, apresentou a tese e os dois argumentos a serem abordados nos parágrafos de desenvolvimento. Entretanto, ao meu ver tem muita informação, por exemplo, você citou o filme, a historiadora e a Constituição, melhoraria a fluidez do seu parágrafo se você tivesse usado apenas um repertório.
D1:
– Faltou um conectivo no início para dar seguimento as ideias.
– Tire a vírgula depois daquele “que” na linha 6
D2:
– Faltou um conectivo na linha 3 antes de “Luis Machado”.
– Retomou o argumento exposto na introdução, muito bem!
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO:
– Apresentou os cinco elementos, muito bem!
– Retomou o repertório da introdução, muito bem!
Nota representativa: 840
Você demonstra ter domínio da norma culta, com uma escrita clara e fluída. No entanto, achei que você exagerou um pouco nos repertórios na introdução e no desenvolvimento 1, lembre-se: as citações são para dar embasamento aos seus argumentos, ou seja, o que o corretor vai procurar na sua redação é a sua opinião/posicionamento.