O suicídio entre os jovens brasileiros – Como enfrentar esse problema?

No filme “Por lugares incríveis” Finch é um adolescente que aparenta ser alegre e bem resolvido, no decorrer da trama, entende-se que é um personagem tridimensional, com traumas tão profundo em não solicitar ajuda corroboram para o seu suicídio. No contraste fictício a realidade, faz-se necessário, ainda mais discutimos o tema no país e que  não tratar essa problemática como questão de saúde geram tais problemas.

Precipuamente, é relevante ressaltar que o suicídio é sempre consequência da depressão, além disso é imperativo analisar que um dos fatores que induzem ao suicídio é a prática de bulliyng, ademais, a indiferença familiar também é um promotor dessa problemática, uma vez que os jovens optam em não solicitar ajuda por conta do preconceito e perseguição da comunidade. Se continuar a proceder dessa maneira, teremos um futuro devastador na sociedade brasileira. A depressão é vista como “frescura”  pela coletividade, observa-se que o corpo social tampouco tem conhecimento sobre essa problemática, uma vez que entenderia que depressão é uma doença psíquica, séria. Uma maneira de conscientizar a sociedade sobre essa problemática, seria por  intermédio da educação, pois segundo o pensador Mandela ” A educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo”.

Antes de mais nada, é necessário que a família faça-se presente na vida dos jovens, dialogando mais com os filhos e os ouvindo, pois um jovem que tem sintomas de depressão não tem o acolhimento da família para conversar sobre suas aflições sem que seja julgado, o adolescente pode cometer suicídio com o pensamento de que é a solução para o problema. De acordo com Cristina Chen “Dialogar é escutar o que o outro tem a dizer, sem ficar pensando o que vou responder em seguida. Dialogar é falar com o coração e com a razão também. É respeitar e ser respeitado.”

Dessa maneira, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Dessarte, com o intuito de mitigar o ato do suicídio entre os jovens brasileiros, necessita-se, urgentemente, que o tribunal de contas da união direcione capital que, por intermédio do Ministério da educação, será revertido em inserir obrigatoriamente grupos de diálogos nas escolas, com poucos integrantes, contando sobre suas aflições, acompanhados por profissionais, como psicólogos, professores e família , identificando possíveis sinais de depressão e tratá-los adequadamente, com o intuito de enfrentar essa problemática, que é o suicídio entre os jovens brasileiros.