O Risco do aumento de contágio por ISTs no território nacional

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Na série americana “Brigerton”, a personagem Daphne, casa-se e não obtêm qualquer conhecimento sobre relações sexuais, bem como a existência de métodos de prevenção. De forma análoga, o aumento do contágio por ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) está diretamente associado à falta de informação a respeito da sexualidade humana. Assim como, a presença da prostituição e o crescimento do desemprego são também fatores que contribuem para a ascensão dessas infecções.

Nesse contexto, a sociedade alimenta desde o século XVI – período em que surgi à primeira epidemia de ISTs na Europa – a omissão, uma censura aos assuntos voltados à atividade sexual. Com isso, as crianças tornam-se adolescentes carentes do saber, a respeito do sexo, dos seus riscos e suas formas de prevenção. Dessa forma, são criados jovens que constituem uma população com escassez de conhecimento e conseqüentemente com total falta de experiência em evitar a contração de alguma infecção sexual. Como resultado, cria-se indivíduos mais propícios a desenvolverem ISTs, seja contraindo ou contaminando os demais.

Ademais, o motivo do primeiro êxodo rural brasileiro durante o século XIX, foi à enorme taxa de desemprego, sendo este um fator que incentivou a prostituição, fato exemplificado no filme “Guerra de Canudos”, no qual a personagem Luisa torna-se prostituta para se sustentar. Junto ao meretrício, é adicionado um maior risco de haver disseminação dessas patologias sexuais. Por conseguinte, ambos os fatores estão conectados, pois, o desemprego gera a prostituição, assim como a inexistência de trabalho acarreta um considerado aumento na pratica do sexo entre os casais. Dessa maneira, resultando em um acréscimo das infecções sexualmente transmissíveis.

Portanto, é papel do Ministério Da Saúde conjugado ao Ministério da Educação, desenvolver nas escolas e universidades disciplinas voltadas a educação sexual, proporcionando aulas teóricas e oficinas praticas que frisem os riscos e apresentem os métodos contraceptivos, a fim de informar tanto sobre o contágio, quanto a profilaxia. Logo, é dever do chefe do Poder Executivo, proporcionar mais cargos públicos para a população, a fim de evitar a prostituição e conseqüentemente o avanço e agravamento de ISTs na sociedade brasileira.

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3 Correções

  1. Boa tarde! O seu vocabulário está pertinente à temática e , ao meu ver, a redação está ótima! A única ressalta é que não se utiliza mais a trema na língua portuguesa. Portanto, a grafia correta seria “consequentemente” e o nome da série citada no primeiro parágrafo é “Bridgerton” (faltou um d). De qualquer forma, a redação foi muito bem redigida.

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  2. Muito boa a sua redacao
    Sem erros ortográficos e gramaticais
    Tem um ponto positivo que é a tese muito bem interessante que da curiosidade no leitor

    Talvez você receba penalidade na c3
    Alguns dados precisam de maior confirmação
    E na conclusão a sua segunda pi faltou o modo/meio com o qual os cargos públicos seriam criados

    960-980

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  3. eu gostei da sua redação, não notei erros de português, você usou conectivos entre os parágrafos.
    o que eu colocaria seria que, em inverteria os parágrafos de desenvolvimento, uma vez que você termina a introdução falando sobre as taxas de desemprego, e depois retorna a esse assunto na segunda argumentação, invertendo eles ficariam mais próximos, e também seria legal uma apresentação de números, mas é compensada pela referencia, que por sinal é um ponto positivo na sua redação.

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