O Racismo no Brasil

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, tal aspecto não tem se repercutido com ênfase na prática quando se observa o racismo no Brasil, dificultando, assim, a generalização desse documento tão importante. Desse modo, é indubitável a análise dos seguintes problemas.

De acordo com o IBGE, na pesquisa “Desigualdades Sociais por cor ou raça no Brasil”, a diferença da taxa de analfabetismo entre negros e brancos era de 5,2%. Diante dessa perspectiva, é evidente que o poder público falha ao cumprir o seu papel enquanto agente fornecedor de direitos mínimos. Logo, é preciso uma interferência para que essa inaceitável questão seja modificada.

Ademais, o racismo encontra terra fértil no individualismo. Na obra “Modernidade Líquida”, Zygmunt Bauman defende que a pós-modernidade é fortemente influenciada pelo sentimento individual. Em virtude disso, há, como consequência a falta de empatia, pois, para se colocar no lugar do outro, é preciso deixar de olhar apenas para si. Essa liquidez que influi sobre a desigualdade racial funciona como um forte empecilho para sua resolução!

Por isso, o governo, por meio da criação de novas ONGs de assistência social, deve estabelecer direitos iguais para todas as raças, começando pela educação e saúde. Nesse sentido, o fito de tal ação é respeitar as diferenças, a fim de que esse problema seja gradativamente erradicado.