O Racismo e a Discriminação Social

Em 1888 a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que aboliu a escravidão, entretanto, as marcas desse período permanecem nos dias atuais. Os negros são alvo de constantes discriminações apenas por possuírem a pele mais escura. O racismo impacta a população de forma negativa, não só no mercado de trabalho, mas também na saúde mental e física.

A princípio, ao entrar no assunto preconceito racial, fica claro que é uma questão puramente visual onde a vítima sofre apenas por ser de uma etnia diferente. Isso afeta diretamente os negros em sua vida profissional, tendem a ter cargos mais baixos e considerados “sem valor” e ao conseguir um mais alto são julgados com frequência. Recentemente o “Gabigol”, jogador do flamengo, foi vítima de racismo enquanto jogava, ou seja, nem as figuras públicas estão livres desse mal.

Além disso, é nítido que quanto mais afastamento social essas pessoas sofrem mais acuadas elas ficam. A modelo Carol Tozaki declarou que enquanto estava em um shopping foi seguida pelos seguranças e mal atendida pelas funcionárias, a mesma ficou ofendida e extremamente preocupada de ser abordada e acusada de algo. Essa realidade é mais comum do que aparenta, os afrodescendentes se sentem inferiorizados e com medo de serem agredidos sem motivo, apenas pela discriminação, como já ocorreu antes.

Por fim, é necessário dar um ponto final nessa situação abominável, todos precisam ter os mesmos direitos, independentemente da etnia. Portanto, cabe ao governo promover campanhas de educação e conscientização sobre o racismo e divulgá-las nas escolas e em redes sociais, além de providenciar novas leis de proteção para das vítimas. Fazendo assim, esse preconceito diminuir e a população negra poder viver em sociedade tranquilamente sem medo de ser julgada ou prejudicada sem razão.