O problema do tabagismo na realidade brasileira

Sob perspectiva filosófica de São Tomas de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmos direitos e deveres. Entretanto, tal prerrogativa não tem se repercutido com ênfase na prática quando se observa o tabagismo na sociedade brasileira, impedindo a universalização desse direito social fundamental. Diante disso, cabe analisar os fatores que favorecem esse quadro.

Em primeira análise, é conveniente apontar o número de pessoas que são mortas por ano decorrente ao tabagismo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 7 milhões de pessoas morrem por ano, essas pessoas adquirem no decorrer do tempo, problemas cardiovasculares e doenças respiratórias. Logo, é inadmissível que esse cenário perdure.

Além disso, o aumento do consumo entre jovens cresce cada vez mais, dessa forma esse hábito de fumar desde cedo levam os jovens ao vício. Essa conjuntura, segundo o filósofo John Lock, configura-se como uma violação do “contrato social”, ja que o Estado não cumpre com seu dever de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como à saude, o que infelizmente é evidente no país.

Infere-se, portanto a necessidade de medidas que venham mitigar o problema do tabagismo no Brasil. À vista disso, cabe ao Ministério da Saúde, promover campanhas socioeducativas com o intuito de combater o problema por meio de profissionais de saúde, a fim de levar conhecimento à população sobre os maléficos do fumo e os riscos que podem acarretar futuramente. Assim consolidará uma sociedade com mais saúde onde o Estado desempenha seu “contrato social” como afirma John Locke.