O PRECONCEITO LINGUÍSTICO

É explicitamente perceptível que, no Brasil atual, a ideia de preconceito vem evoluindo no sentido de estar deixando de ficar não só como uma depreciação racial mas também em outros fatores da sociedade brasileira.

A forma que uma pessoa nascida e criada na capital fala é totalmente diferente quando comparada a outra natural do interior. Pessoas interioranas geralmente tem um jeito particular de falar, e apenas isso já se torna um motivo para que elas sofram com tal preconceito, sendo este o mais sutil de todos os outros preconceitos, atingindo um dos mais nobre legados do homem, que é o domínio de uma língua.

A espécie humana tem uma capacidade gigante de se adaptar de acordo com as condições impostas, pessoas com deficiência auditiva por exemplo, se adaptaram a “falar” usando a linguagem dos sinais, pessoas com deficiências visuais leem por conta de uma adaptação ao braile, esses são apenas alguns exemplos de como o ser humano é uma máquina incrível que pode adaptar-se a qualquer situação.

Qualquer pessoa vítima de preconceito, seja ele qual for, deve sim ir atrás de seus direitos. A constituição brasileira estabelece que ; “ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante”. Diante dessa ótica, o preconceito linguístico deve ser denunciado e julgado tanto quanto os outros, pois não deixa de ser uma forma de preconceito.

Diante desse problema sociocultural, autoridades como o estado maior, deve impor leis mais severas a casos como este, e deixar de tratar o preconceito linguístico como uma forma de “brincadeira”.