Uma das propostas do Modernismo no país foi o resgate e a valorização da língua “brasileira”, ou seja, aquela falada pelo povo. Conquanto, fora da literatura, ideais que buscam respeitar as diferentes formas de falar não é realidade frequente no Brasil. A partir disso, surgem efeitos prejudiciais aos cidadãos, resultado do preconceito contra as variantes linguísticas. Nesse viés, é evidente que essa temática é um entrave para sociedade, a qual ocorre devido à carência de debates nas escolas e à influência negativa das mídias televisivas.
A princípio, a discussão insuficiente em relação ao tema nas instituições de ensino colabora com a continuidade da problemática. Nessa perspectiva, é importante a participação da esfera educativa para mudar esse cenário, tendo em vista o potencial maléfico do preconceito linguístico possui, por exemplo, o desenvolvimento de problemas de sociabilidade e, até mesmo, impasses psicológicos. Sendo assim, a escola possui um protagonismo fundamental, pois, sob a ótica de Lauro Monteiro Filho, as instituições de educação não é apenas um local de ensino formal, mas também de formação cidadã.
Em soma, as mídias televisivas são outro fator contribuinte para a permanência da discriminação linguística no Brasil. Por esse prisma, é comum as novelas retratarem no enredo pessoas que falam de forma diferente da norma gramatical como sendo algo errado e motivo de gozação, utilizando-se, geralmente, os nordestinos e moradores da área rural para esse fim. Por conseguinte, ideais intolerantes semelhantes à ficção faz parte do cotidiano de diversos cidadãos, haja vista que, segundo Oscar Wilde, a vida imita a arte, sendo assim, a desvalorização das variantes linguísticas são naturalizadas pelo corpo social.
Portanto, medidas são necessárias para elucidar os efeitos prejudiciais advindos no preconceito linguístico no país. Logo, para que as diferenças linguísticas não sejam motivo de opressão, urge que o Ministério da Educação (MEC) com as escolas, façam uma campanha denominada “ As variações são importantes”, com participação ativa dos docentes de português e história. Ademais, essa ação será executada através da exposição das singularidades nas formas de discursos das regiões do Brasil, entendimento da formação da língua e explicação dos danos que à intolerância causa. Mas também, deve-se propagar nas redes sociais do MEC. Assim, a valorização proposta pelo Modernismo será factível.
ATRIBUAM NOTA POR COMPETÊNCIA, POR FAVOR!!! SE PUDEREM, CORRIJAM MINHAS REDAÇÕES SOBRE LEITURA E MOBILIDADE URBANA (NÃO FOI ATRIBUÍDA NOTA) VAELUUUU
powozumisa
1- Gostei bastante da sua introdução, pois traz um repertório sociocultural, a tese e os dois argumentos que serão desenvolvidos ao longo do texto, mas cuidado com a concordância verbal em “ideais que buscam respeitar as diferentes formas de falar não SÃO realidade…” Também achei a contextualização do repertório com o tema meio confuso, procure uma linguagem mais simplificada se for caso, lembre-se que tem que ficar bem claro para o corretor.
2- A variedade dos conectivos está bem legal.
3- No segundo parágrafo, atenção de novo para a coesão em “tendo em vista o potencial maléfico QUE O preconceito linguístico possui…” e “as instituições de educação não SÃO apenas”.
4- Cuidado com a pontuação, a segunda frase do terceiro parágrafo ficou muito longa até a vírgula, pois se utilizada de forma correta, os corretores gostam de pausas para a melhor compreensão do texto. No entanto, em alguns momentos ficaram muitas vírgulas.
5- Note que em “algo errado e motivo de gozação, utilizando-se, geralmente, os nordestinos e moradores da área rural para esse fim…” ficou incompleto, ou você poderia colocar “utilizando-se, geralmente, DE nordestinos…” ou “utilizando, geralmente, nordestinos…”
6- De modo geral, gostei bastante dos seus argumentos, possuem a ideia central, exemplificação e citação para comprovar o argumento, porém algo que você pode melhorar é a organização das ideias, as vezes fica confuso, para isso eu recomendo que você anote as ideias de cada parágrafo antes para ver como fica melhor encaixando no texto.
7- Na conclusão, o correto seria “efeitos prejudiciais advindos DO preconceito linguístico no país…”
8- Na proposta de intervenção, note que você utilizou “através DA exposição…”, então depois você deveria colocar ” DO entendimento…”, pois você está falando que é através “DE” algo…
9- Na proposta de intervenção, na frase que fala sobre a propagação nas redes sociais, não ficou bem claro o que será propagado, se é a campanha já citada ou se é uma proposta nova, acredito que seja o primeiro caso, por isso recomendo que você utilize algum termo que faça referência a proposta anterior, por exemplo, “isso” ou “essa campanha também deve ser propagada…”
C1(140)
C2(200)
C3(200)
C4(140)
C5(180)
Nota final: 860
OBS.: Coloquei algumas palavras em maiúsculo para ficar claro o que eu quis dizer, espero não soar grosso haha. De modo geral você está indo muito bem nas ideias, mas é importante estudar mais gramática e as conjunções.
Avicii
Obrigado pela correção! Irá me ajudar muito.
Se quiser que eu corrija alguma redação sua mande mensagem. Abraço!!! Tudo de bom! ;)
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Thamyrescarolline
Boa noite, seu texto está muito bem feito.O primeiro parágrafo você usou o contexto literário que é uma ótima forma de desenvolver um texto e deixou claro suas teses mas, recomendo que reveja o uso da vírgula que foi utilizado de forma exacerbada em alguns momentos.Sobre o segundo parágrafo você desenvolveu de forma correta apenas,não faça uso do “em primeiro plano” pois esse conector não é mais aceito pela banca.Por fim:
c1:180
c2:200
c3:200
c4:200
c5:200
nattatanan
Achei o início da introdução muito “banal”, entende? Acredito que poderia abordar “O modernismo tinha como proposta…” Ainda na introdução, não consegui achar sua tese!!
O D1 aborda uma linha lógica, entretanto muitos erros de concordância, ex: “as instituições de educação não é apenas um local”. Nesse caso seria> As instituições educacionais não SÃO…
Atente-se a concordância!
Em soma? Aprofunde seu vocabulário, traga mais conjunções para retomar seu raciocínio.
Competência 1: 80
Competência 2: 100
Competência 3: 90
Competência 4: 100
Competência 5: 80