No início da década de 90, o Brasil viveu um momento histórico que marcou significativamente a política brasileira e o poder da atuação do jovem em questões políticas. Tratava-se de um movimento estudantil denominado “Caras Pintadas”, que contou com a presença de jovens brasileiros que foram às ruas com o objetivo de depor o então presidente Fernando Collor de Melo, acusado de corrupção. Nessa perspectiva, é possível notar que os jovens possuem a capacidade de contribuir para a justiça social no país, mas para desenvolver tal capacidade eles precisam ter a educação como base para os questionamentos sociais. Contudo, a educação brasileira ainda é falha e não possibilita integralmente o pensamento crítico.
A priori, é de suma importância ressaltar que a educação é o principal pilar para que o desenvolvimento do jovem seja efetivo e proporcione à sociedade um senso crítico, que almeja por mudanças sociais e políticas. Desse modo, uma educação de qualidade é decisiva para que os jovens brasileiros agreguem para suas vidas o interesse em questões que envolvem a política de seu país. Segundo Nelson Mandela, “a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Diante do exposto, é necessário que a educação seja vista como uma porta para a entrada de oportunidades únicas.
Entretanto, a preocupação com a educação brasileira é insuficiente, uma vez que muitos jovens não recebem as ferramentas necessárias para o desenvolvimento intelectual. Em contra partida, uma grande porção dos jovens brasileiros buscam por si só entender e criticar a situação na qual estão inseridos. De acordo com pesquisas realizadas pela Revista Isto É, 63% dos jovens acreditam que o Brasil não está no caminho certo, ou seja, que o país precisa passar por mudanças sociais e políticas para que se desenvolva efetivamente. Dessa forma, é possível notar o engajamento juvenil na política.
Infere-se, portanto, que ainda há circunstâncias que impedem que mais jovens empenhem-se em demonstrar seu poder crítico perante a sociedade. Sendo assim, é necessário que o Ministério da Educação, juntamente com as Secretarias Estaduais de Educação criem e impulsionem a realização de debates obrigatórios nas escolas, que visem despertar o interesse em analisar, criticar e possivelmente, propor soluções para problemas reais, por meio de aulas específicas e obrigatórias que atendam às competências presentes na Base Nacional Comum Curricular, a fim de desenvolver jovens engajados em promover mudanças, no que tange o futuro de seu país.
enyasouza
O primeiro paragrafo tá lindo! Mas o trecho: “_mas_ para desenvolver tal capacidade eles precisam ter a educação como base para os questionamentos sociais. _Contudo,_ a educação brasileira ainda é falha e não possibilita integralmente o pensamento crítico.” pecou com a coerência, você poderia reformular isso para evitar o encadeamento confuso de ideias.
Outra coisa, percebe que a citação de Mandela ficou entre dois pontos? pois é, o que faltou nesse paragrafo foi você usar dessa frase para a sua argumentação e não só cita-la, isso agregaria muitos pontos na sua argumentação e no seu conhecimento de mundo.
No terceiro parágrafo faltou desenvolver a primeira ideia, cabia ali ser falado da falta de infraestrutura das escolas, da grade curricular ultrapassada (que inclusive criaria um elo com a sua proposta de intervenção) e sobre a participação social do jovem que não é efetiva, ou melhor se quer existe no período anterior a universidade. Esse parágrafo ficou muito expositivo tenta trabalhar melhor a argumentação.
A proposta está perfeita, 200 com certeza. Então acho que ficou assim: CI-200, CII-200, CIII-120, CIV-120, CV-200; total: 840.
Sua redação está muito boa continue usando conectivos, inclusive para ligar os parágrafos como você já faz, só falta melhorar a argumentação. Desculpa qualquer coisa, essa é minha primeira correção :) .
Rodrigo Silva
Tá ótima a sua redação, mas se você desse um pequeno detalhe para a sua solução ficaria melhor ainda. Assim, deixo a minha nota sobre a sua redação: 940.
Queria que você contribuísse a minha ajuda corrigindo a minha redação, que tem o tema: “Consequências da especularização da violencia pela mídia”.