O poder de transformação da leitura

A prática de leitura se mostra presente na sociedade brasileira no início do século XIX. Nesse contexto além de ser uma forma de informação a leitura passa a se identificar como entretenimento através dos folhetins inseridos nos jornais da época. Porém, em virtude das mudanças históricas e sociais, como a tecnologia, essa prática tem sido desprezada, visto que atualmente 44% da população não tem o hábito de leitura (Instituto Pró Livro-IPL).

O entretenimento ofertado pela leitura permite que o leitor seja transportado para vários universos. Contudo, segundo dados do IPL, enquanto 25% dos brasileiros tem esse hábito, 85% costumam ver TV. Isso se dá devido ao crescimento de novas formas advindas da tecnologia, como as redes sociais, o cinema e a música que fazem com que a leitura seja cada vez menos praticada.

A leitura proporciona conhecimentos aprofundados em assuntos que acabam servindo de base para saber a veracidade dos fatos, bem como desperta a necessidade de procurar a raiz as informações sem que se forme uma opinião antes. Sendo assim, uma vez que há escassez de leitura, a informação é afetada. Resultado disso são as “Fake News”, notícias falsas espalhadas como se fossem verdadeiras.

Percebe-se, portanto, que a falta de informação decorre da escassez de leitura causada em parte pela tecnologia na sociedade. Para resolver esse impasse, é necessário influir no hábito de leitura desde a infância por meio de ações escolares e familiares. Ademais, o Ministério da Educação deve promover aos alunos, aulas destinadas a prática da atividade. Assim, é possível tornar o Brasil, um país com pessoas que praticam a leitura e valorizam seu poder de transformação.