No clipe “Cry Baby” da estadunidense Melanie Martinez, é apresentada a personagem Cry Baby, que na tradução significa Bebê Chorona, pois após o seu nascimento seus pais não transmitiam amor e a repreendiam em momentos tristes ou chorosos. Diante disso, não só a atual falta de socialização primária, mas como conflitos familiares inibem o papel da família na construção da dignidade de um cidadão. Nesse sentido, torna-se relevante analisar o impacto socioemocional ao indivíduo.
A princípio, a ausência de socialização inicial compromete o desenvolvimento infantil. Segundo a OMS, em 2018, os primeiros 1000 dias de vida de uma criança apresentam respostas mais rápidas e interativas do cérebro aos familiares. Consequentemente, o distanciamento familiar e a culpabilização somente a escola fragilizam o desenvolvimento cognitivo da criança, uma vez que a carência de afetividade compromete estímulos neurais. Dessa forma, sequelas advindas do abandono são explicitadas na vida adulta.
Igualmente, âmbitos familiares desarmônicos corroboram desdobramentos na fase adulta. De acordo com o médico Catulo César, a imaturidade infantil pode ser comparada a uma esponja emocional, visto que a absorção das adversidades são intensas e sem nenhum filtro. Nessa perspectiva, é válido ressaltar que a inserção da criança em um ambiente instável e repreenssivo estabelece lacunas para a sua compreensão, sendo que absorção de uma realidade fria e nua favorece desequilíbrios socioemocionais. Logo, o uso da “palmada” entra em contradição e incompreensão a visão da criança, como dito por César.
Faz-se necessário, portanto, medidas para remediar o impasse. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação (MEC) promover a socialização primária, por meio de análises comportamentais nas escolas – psicólogos ministrariam projetos afetivos, no qual os afetados absorveriam companheirismo e solidariedade com dinâmicas e atividades juntos aos país -, a fim de explicitar o papel construtor familiar. Além disso, o Estatuto da Criança e do Adolescente deve auxiliar casos do projeto do MEC, por meio de visitas, para que pais negligêntes sejam acionados. Assim, inibindo a distopia vivida por Cry Baby de avançar no Brasil.
Kaique Dos Santos AlmeidaEstudante
O papel da família na construção da dignidade de um cidadão
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BrenoS15
Boa tarde! Na minha concepção, a sua redação apresenta: um enredo inicial legal com a citação do clipe; bons argumentos e uma conclusão boa. No entanto, o que eu te recomendo é: tentar utilizar conectivos um pouco mais rebuscados (Isso mostra que você tem um certo conhecimento a respeito dos mesmos), mas com moderação; tentar consertar alguns erros de pontuação e de acentuação como aconteceu em: “No clip “Cry Baby”… (Onde depois da citação deveria ter uma vírgula) e na palavra “negligênte” que o correto é negligente (Pode ter sido um erro de digitação ou você nem reparou, mas isso conta na correção pela banca e, principalmente, se existir muitos erros como esse na sua redação.) , respectivamente.
MariaTeixeira.edu
Olá, me chamo Maria Eduarda e corrigirei sua redação. Por favor, me siga, eu acabei, literalmente, de entrar na plataforma rs.
Então vamos lá.
No primeiro período está faltando uma vírgula logo após “No clipe “Cry Baby” “, para que o aposto fique devidamente isolado por virgulas.
Eu substituiria o termo NA TRADUÇÃO por EM TRADUÇÃO LIVRE, creio que se adequaria mais ao contexto.
No período : Diante disso, não só a atual falta de socialização primária, mas *como* conflitos familiares inibem o papel da família na construção da dignidade de um cidadão, o uso do como é indevido, pois não forma o parte de conectivos Não só… , mas também.. que estaria correto no seu texto.
Não entendi muito bem o uso de somente a escola em : Consequentemente, o distanciamento familiar e a culpabilização somente a escola fragilizam o desenvolvimento cognitivo da criança, uma vez que a carência de afetividade compromete estímulos neurais.
No segundo desenvolvimento, você repetiu muito a palavra absorção.
Meus parabéns, sua redação ficou muito boa!
Agradeço por ler minha correção