O mercado de trabalho no Brasil

O mercado de trabalho brasileiro vem alcançando altas taxas de desemprego nos últimos anos, causada pelas crises recentes na economia do país, o que vem abrindo espaço para o aumento no trabalho informal, manutenção do trabalho infantil e consequente crescimento das desigualdades.

É muito comum nas atuais cidades brasileiras haver a presença de profissionais do ramo informal, como designers de sobrancelha, motoristas de Uber, motoboys de pronta entrega, entre outros, profissões estas realizadas sem carteira de trabalho assinada e que, segundo sociólogos, dão uma sensação de autonomia ou flexibilidade, quando na verdade podem configurar modos de escravização atuais, visto que esses profissionais depende de fatores externos – levando ao trabalho exaustivo e em feriados, por exemplo – para definir seus horários, sua renda e têm maiores dificuldades em conseguir aposentadoria no futuro.

Um fator decisivo na manutenção do desemprego no país é o fato de que cada vez mais os empregadores estão exigentes quanto a escolaridade, experiência, cursos e especialização. Infelizmente, grande parte da população não tem acesso a educação de qualidade, o que dificulta a ocupação de vagas de emprego. Assim, crianças começam a trabalhar para ajudar em casa, adultos entram em trabalhos informais ou precários – quando não os dois -, e muitos jovens abandonam os estudos para auxiliar suas famílias com as despesas.

Portanto, o Ministério da Educação deve promover melhorias na educação em todas as etapas, e o poder Legislativo criar leis que abarquem a proteção dos trabalhadores informais, além de promoção de novos empregos menos exigentes e mais inclusivos.