O mau comportamento e agressividade crescente dos alunos no ambiente escolar

   O filme “Por lugares incríveis”, retrata a história de Finch um adolescente de 17 anos que apresenta problemas emocionais e temperamentais. Ao longo do filme, Finch relembra um episódio vivido em sua vida acadêmica, o qual em um momento de fúria jogou uma cadeira em seu colega de sala. Não distante da ficção, é fato que a agressividade e o comportamento violento dos jovens são constantes em escolas. Devido à falta da educação emocional em colégios, o jovem tende a apresentar um comportamento violento gerando a problemática.

    Em primeiro lugar, há uma grande negligência do Estado em relação a investimentos em educação emocional na base extra curricular do ensino fundamental e médio. Segundo o filósofo Epicteto, “Só a educação liberta”, nessa linha de raciocínio é evidente que o Estado tem o dever de proporcionar uma base de ensino emocional em escolas, para ocasionar a melhoria comportamental do jovem. Dessa forma, a escassez de verbas governamentais para o ensino afetivo, é de fato, a causadora dos conflitos, aprisionado-se o indivíduo em um ambiente escolar violento.

    Por conseguinte, o cenário de agressões físicas e psicológicas presenciado por alunos e professores tornam-se frequentes. Segundo uma pesquisa realizada pelo IBGE, em 2015, foi apresentado o índice de 7,4% de estudantes que sofrem bullying o qual o acaba gerando vítimas, que, corrompidas pela violência tendem a se tornarem pessoas agressivas e com comportamento temperamental se privando de terem uma boa relação com colegas de salas e professores. Segundo o filósofo Jean-jacques Rousseau, ” O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe” com esse raciocínio é evidente que, um ambiente  violento irá consequentemente ocasionar mais pessoas violentas. Nesse sentido, é necessário uma melhoria no sistema educacional para tentar mitigar os atos de violência físicas e psicológicas.

     Portanto é mister que o estado tome providências para melhorar o quadro atual.Para amenizar os conflitos violentos, sejam eles físicos ou verbais presentes no meio acadêmico, urge que o Ministério da Educação promova na base extra curricular o ensino emocional por meio de verbas governamentais, inserindo aulas semanais com assistência de psicólogos e sessões de terapias individuais para aqueles que apresentaram transtornos emocionais. Somente assim a harmonia irá se espalhar no meio escolar diferente da cena vivenciada  por Finch no filme “Por lugares incríveis”.