O futuro do trabalho: automação e aspectos sociais

Na segunda metade do século XVIII, a Primeira Revolução Industrial remodelou a sociedade ao apresentar outros meios de produção. Ao longo dos anos, novas tecnologias foram criadas e continuam surgindo, o que, em geral, requer a substituição de trabalhadores por robôs. Dessa forma, urge que medidas sejam tomadas sobre o futuro do trabalho não só pela falta de qualificação, mas também pelo desemprego provocado pela adoção de um novo maquinário.

Antes de tudo, o trabalhador precisa se adequar às novas formas de trabalho com a invenção de robôs os quais realizam tarefas em menos tempo. Ao contrário do que se vê na atualidade, o modelo criado por Henry Ford no início do século XX, o fordismo, defendia o serviço repetitivo e não exigia qualificação. Nesse sentido, o indivíduo que não consegue realizar um curso de especialização corre risco de ser substituído por uma máquina ao desconhecer o seu manuseio.

Consequentemente, o chamado desemprego estrutural atinge a sociedade e proporciona problemas à economia. Segundo o pensador iluminista Adam Smith, existe uma autorregulação na sociedade capitalista. Desse modo, é certo que o consumo diminui e provoca a queda na arrecadação de impostos e prejuízos a todos os setores econômicos, visto que haverá a queda dos preços de produtos e serviços com o intuito de escoar a mercadoria.

Portanto, é mister que a problemática seja resolvida pelas autoridades. Os Ministérios da Educação e do Trabalho, por meio de subsídios recolhidos das empresas empregadoras, devem promover a oferta de bolsas de qualificação profissional aos trabalhadores afetados pelas substituições tecnológicas a fim de reduzir o desemprego estrutural na sociedade brasileira . Somente assim, haverá a melhora na economia e na qualidade de vida das pessoas, conciliando o trabalho humano com os novos meios de produção.